Construção de ciclovia na Avenida General Meira gera discussão

Iniciada em março deste ano, a obra de construção da ciclovia na Avenida General Meira, na região Sul de Foz do Iguaçu, está gerando polêmica entre motoristas e moradores da região. Com 4,5 quilômetros de extensão, a avenida é uma das principais vias do corredor turístico, com acesso ao Marco das Três Fronteiras, Roda-Gigante a futura Ponte Internacional da Integração.

O ciclista e geógrafo, Dantas Duarte, vê como positiva a ação do Município em contemplar com ciclovias as obras viárias da cidade, mas ressalva, que estas pistas devem ter ligação entre elas.

“É preciso ser resolvida a questão da conexão entre as ciclovias. A gente tem 55 quilômetros de malha cicloviária, mas ela é desconexa. Então, ela oferece bastante risco ao ciclista, principalmente quando a gente vai cruzar esse trânsito”, analisou.

Na opinião dos moradores da região, o trecho depois da Avenida General Meira, depois da Avenida Morenitas, no Bairro Profilurb, a ciclofaixa poderia ser mantida, onde a largura da avenida é menor.

O secretário de Obras, César Furlan, explicou que desde a implantação das ciclofaixas na Avenida General Meira, as normas foram modificadas, e hoje, as ciclovias precisam ter 2,5 metro de largura.

“Nós deixamos o canteiro central com 3,5 metros, para que nas laterais da ciclovia fique um canteiro onde vai ser colocada arborização e contenção de vegetação, para dar mais conforto para quem estiver caminhando ou pedalando. (…) O nosso papel hoje é implementar a questão da segurança do ciclista e até da própria via. É lógica que quando acaba tirando o retorno e as pessoas reclamam. A gente compreende e sabe que isso ia acontecer”, disse.

Sobre a mobilidade para os veículos, Furlan explicou que a medida será a mesma da Avenida Felipe Wandcher. “Ela era bem larga, 20 metros sem obstáculos, então quando você reduz isso a percepção que tirou de mais acontece.

A ciclovia terá a mesma medida em toda a extensão da general Meira, que futuramente poderá ser alargada no trecho após a Avenida Morenitas. Para isso, serão necessárias desapropriações.

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