Vitrais da obra da Catedral Nossa Senhora de Guadalupe começam a ser colocadas

Os vitrais vão representar a expressão religiosa máxima de cada povo: Nossa Senhora da Conceição Aparecida, Nossa Senhora de Luján e Nossa Senhora de Caacupê.

As obras da Catedral Nossa Senhora de Guadalupe continuam e seguem o cronograma da obra. A colocação dos vitrais deu-se inicio e confere uma maior imponência e espiritualidade.

Os vitrais vão representar as padroeiras de cada país, ou seja, a expressão religiosa máxima de cada povo. Nas figuras de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, Nossa Senhora de Luján e Nossa Senhora de Caacupê. A área total dos vitrais é de 1.011,40m², referindo-se a 04 painéis.

O lado Nordeste da Catedral foi concluído na quarta-feira, dia 20, e o desenho representa a Ascenção de Jesus e a Coroação de Nossa Senhora, a águia, o elemento ar, o Evangelista João.

A obra está para além e para a quem de qualquer redução materialista. Mas, é o local donde emana o ato que humaniza o homem. A sua manifestação clara e pública de sua religiosidade. Reconhecendo este local, como local de encontro com Deus, como que envolta por um expeço véu, no qual encontraremos a sala do trono, no qual o Rei está assentado para ser adorado.

A arte do vitralismo
Dos inúmeros textos e diversos autores que podemos encontrar sobre os vitrais, todos afirmam, que seu surgimento remonta aos séculos XII e XV – não há muita precisão a esse respeito. Outra ainda que surgiu no Oriente Médio no século IX. Fato é, que eles aparecem inicialmente na Europa, nas Igrejas francesas e alemãs. Às chamadas Igrejas góticas medievais. O vitral é a expressão mais clara da arte Gótica.

Saíamos de espessas paredes de pedras da arte românica que impossibilitavam a presença de janelas, para o gótico com suas grandes janelas nas catedrais. Que contavam por meio de ilustrações no metal e vidro as histórias narradas nas sagradas escrituras; eram representadas as alianças de Deus com o povo, a salvação, o paraíso, a vida pós morte, a condenação, etc.

A arte do vitralismo, é a expressão da capacidade humana de produzir o que podemos chamar de “o belo”. Na qual se ergue a alma humana, em uma a combinação integra, proporcional e clara de cores, vidros e curvas de ferro. Onde o belo conduz o homem ao Verdadeiro e ao Bom e o afaste do mal. É a expressão visível do desejo que a alma tem de Deus. Onde a arte do vidro não é um fim em si mesmo, mas um pelo qual o espirito humano é conduzido para as coisas sublimes.

Assessoria

Sair da versão mobile