Polícia Civil pede atenção para não cair no golpe do aluguel

Entre o dia 10 de dezembro de 2021 a 20 de fevereiro de 2022, a Polícia Civil já registrou 38 boletins de ocorrência envolvendo essa prática no litoral paranaense.

Foto: Agência Brasil

Com a chegada do feriado prolongado de Carnaval, a procura de última hora por casas para alugar, principalmente no Litoral, aumenta muito. Diante disso, a Polícia Civil do Paraná orienta o cidadão a ficar atento para não cair no golpe do aluguel, muito comum nestes períodos.

O aumento na procura e a pressa para fechar o negócio, podem fazer com que a pessoa seja enganada. Os estelionatários se aproveitam disso e chamam a atenção através de propostas fáceis e preços muito baixos para quartos, quitinetes e casas nas praias.

Entre o dia 10 de dezembro de 2021 a 20 de fevereiro de 2022, a Polícia Civil já registrou 38 boletins de ocorrência envolvendo essa prática no litoral paranaense. Segundo o Coordenador do Verão Paraná Viva a Vida pela Polícia Civil no Litoral, delegado Gil Tesseroli, geralmente a vítima só descobre que caiu em um golpe quando chega no lugar e constata que o imóvel não existe, ou que já está locado para outra pessoa.

Após a vítima demonstrar interesse pelo imóvel, o estelionatário envia fotos, vídeos e fornece informações de utilidade que garantem uma suposta credibilidade à negociação. O golpe se efetiva quando a vítima deposita o valor de sinal para pagamento da locação. Para induzir a vítima ao golpe, os criminosos costumam simular que existem outros clientes interessados pela mesma locação. Assim, a vítima se vê obrigada a fechar negócio rapidamente para não perdê-lo.  O valor do pagamento para reservar o local varia de 10% a 50% do valor contratado.

Caso se confirme o golpe, a vítima deve procurar uma Delegacia da Polícia Civil para fazer denúncia e registrar o Boletim de Ocorrência. Para o registro do Boletim de Ocorrência, de acordo com o delegado, é importante levar tudo o que seja referente a negociação, sejam conversas por mensagens, imagens e comprovantes de depósitos, para que a equipe policial possa fazer as diligências necessárias que permitam a identificação e prisão do criminoso.
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