Para conter inflação, Argentina vai criar estatal de alimentos

Índice inflacionário argentino é o segundo maior da América Latina, atrás apenas da Venezuela

Em uma nova tentativa de conter a inflação, a Argentina anunciou a criação de uma estatal de alimentos. A medida é uma resposta ao fracasso da política de controle de preços adotada pelo governo de Alberto Fernández.

A estatal, por sua vez, teria o objetivo de fazer com que verduras e hortaliças plantadas por pequenos e médios produtores cheguem mais baratas aos consumidores. O anúncio, feito durante coletiva de imprensa pela porta-voz do governo, Gabriela Cerrutti, não informou, no entanto, como nem quando a empresa irá funcionar.

O diretor nacional de Políticas Integrativas do Ministério do Desenvolvimento Social, Rafael Klejzer, é o autor da proposta. Segundo ele, a empresa será apresentada “em breve”. Nas redes sociais, Klejzer afirmou que a Empresa Nacional de Alimentos é fundamental para não deixar que a produção e comercialização de alimentos sejam tomadas por monopólios.

“Criar uma Empresa Nacional de Alimentos é fundamental para ativar o papel do Estado no planejamento, regulação, controle, produção, análise de custos e comercialização de alimentos de forma não monopolista, e não deixar o mercado nas mãos de grandes corporações”, afirmou.

Na 5ª feira (17.fev), o Banco Central argentino elevou a taxa básica de juros para 42,5% ao ano. Atualmente, a Argentina é o país com a segunda maior inflação da América Latina, sendo superada, apenas, pela Venezuela.

SBT

 

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