População não imunizada de Foz do Iguaçu está mais exposta à Covid

Foz do Iguaçu pode voltar a registrar um aumento de casos graves decorrentes da Covid-19, devido ao número de pessoas não imunizadas. É o que acredita o setor epidemiológico do município.

Nesta segunda-feira (17), o chefe da Vigilância Epidemiológica, o enfermeiro Roberto Doldan, participou do programa Contraponto, da Rádio Cultura, falando sobre esse aumento de casos. Doldan explicou que a essa nova onda de contaminações pela Covid-19 veio agravada por um surto de gripe Influenza (H3N2), resultando na pressão do sistema de saúde.

“Embora temos uma boa cobertura vacinal, ainda temos 20 mil pessoas que não tomaram a segunda dose da vacina e 50 mil que não tomaram a dose de reforço. Nós enquanto Vigilância entendemos que essa é a população exposta”, disse.

Embora um aumento de casos diários da doença, o número de hospitalizados é considerado normal. “Os casos são leves por causa da nossa cobertura vacinal, mas em um dado momento essa população que não se vacinou, como o próprio ministro (Saúde) falou, vai sofrer as consequências”, analisou Doldan.

A grande procura de pessoas nas unidades básicas de saúde com sintomas respiratórios tem causado demora na fila de vacina. O problema deverá ser resolvido ao longo dessa semana. ​”A gente está tentando corrigir isso, estabelecendo novos fluxos e que algumas unidades fiquem exclusivas para dar continuidade a essa vacinação”, disse.

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