Prefeito apela para imunização de não vacinados e diz que não quer implantar restrições

Chico Brasileiro, que antecipou o retorno das férias, se reúne com o comitê de crises nesta semana para decidir quais medidas serão adotadas para conter o avanço da Covid-19 em Foz.

Foto de arquivo/A entrevista desta reportagem foi por telefone

O Prefeito Chico Brasileiro foi questionado pela Rádio Cultura na última terça-feira, 11, sobre a possibilidade de implantar medidas restritivas em Foz para conter o avanço da Covid-19. A possibilidade da implantação das medidas foi aventada pelo Gerente da Vigilância Epidemiológica, Roberto Doldan. Chico ponderou que não gostaria de implantar restrições e apelou para imunização de não vacinados.

O prefeito salientou que a taxa de transmissão da Covid-19 está muito alta e uma reunião com o comitê de crise será realizado ainda nesta semana para avaliar a evolução do vírus em Foz. “Eu não gostaria de tomar medidas restritivas, tem muita gente me ligando, dizendo que tem que tomar essas medidas, se não o sistema não vai suportar, mas o comportamento desta doença, nesse momento de transmissão, está sendo diferente das outras, por isso não podemos tomar as mesmas medidas” argumentou.

Chico Brasileiro avalia que a imunização pode conter o avanço da doença sem necessidade de implantar restrições. “Acredito que nós temos que trabalhar fortemente pela proteção das pessoas, e a proteção é a vacinação, nós temos que ampliar cada vez mais o número de pessoas vacinadas, protegidas, tomar a dose de reforço” orienta.

Brasileiro destaca ainda que até o momento, mesmo com o aumento de casos confirmados da doença, o número de casos graves é baixo. “O nosso sistema hospitalar não está com aquele alto índice de internamento e de óbitos, mas faço um alerta: ontem (segunda, 10) tivemos um óbito de uma pessoa de 36 anos que não se vacinou, então não é possível que as pessoas continuem acreditando que a vacina não serve pra nada” conclamou Chico.

“Não é possível gente, isso não é questão religiosa, não é questão ideológica, ou qualquer outra concepção, a vacina é uma questão de saúde, de proteção das pessoas, do cidadão e dos outros, então nós temos que reforçar muito isso, tá ai a vacina, de boa qualidade, comprovada a sua eficácia e a gente não pode trabalhar mais com o pensamento que a vacina pode fazer mal, pelo contrário, quem não tomou a vacina está se colocando em grande risco” Concluiu o prefeito.

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