Redução de 40% no valor dos pedágios resultará em investimentos para o Oeste, analisa Vendruscolo

Danilo Vendruscolo faz parte do Programa Oeste em Desenvolvimento.

O representante do Programa Oeste em Desenvolvimento, Danilo Vendruscolo, de Foz do Iguaçu, disse nesta terça-feira (9), em entrevista ao programa Contraponto, na Rádio Cultura, que e redução de 40% no valor dos pedágios do Paraná, possibilitará um retorno de milhões de reais que ficarão na região oeste do estado.

“Porque o oeste é a região mais distante do porto para escoar a nossa produção, como é a região mais distante dos centros consumidores. Então, essa redução de 40% pelo fluxo que nós temos de caminhões são número elevadíssimos e tudo isso vai ficar na nossa região. Então 40% é um impacto muito grande”, analisou Vendruscolo.

O representante lembra que a sociedade foi contra o primeiro modelo apresentado pelo governo federal para o novo contrato dos pedágios nas rodovias do Paraná, que não diminuía os valores nas praças. “99% de quem se pronunciou na audiência pública e foram 150 pessoas, eu inclusive fiz uso da palavra, se posicionaram contra aquele modelo oferecido”, lembrou.

Após a decisão, o governador Ratinho Junior levou a demanda para o governo federal, propondo um novo modelo. “Esse novo modelos ainda não nos foi apresentado. Será apresentado e nós vamos discuti-lo. Porém, não abriremos mão de que esse novo modelo represente em torno de 40% de desconto do que estão hoje as tarifas”, afirmou Venduscolo.

O Ministério da Infraestrutura informou ao Programa Oeste em Desenvolvimento, que o projeto do novo modelo dos pedágios está sendo enviado ao Tribunal de Contas de União (TCU), onde até março deve dar um parecer sobre o processo. Após, o projeto volta a ser analisados em audiência pública, para então seguir para certame licitatório, que deve acontecer entre junho e julho do próximo ano. A conclusão deve ser até outubro, com o início das operação para o terceiro trimestre para 2022.

“Porém, como o nosso lote, que é o da 277, o maior dos seis lotes, a possibilidade de uma judicialização é muito grande. Então isso poderá ir para 2023”, disse

Assista a entrevista completa:

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