Moradores se dividem entre construção de escola e permanência de praça na Vila Yolanda

Terreno escolhido pela prefeitura para construção de escola é utilizado como praça por moradores.

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No Orçamento Participativo realizado pela prefeitura de Foz do Iguaçu em 2019, os moradores da região da Vila Yolanda pediram que Escola Municipal Lúcia Marlene, anexa ao estádio Pedro Basso “Flamenguinho”, ganhasse um prédio próprio. A escola funciona provisoriamente há 20 anos embaixo da arquibancada do estádio.

O município realizou um estudo mostrando em que área uma nova escola poderia ser construída na mesma região. Dois locais foram apontados, um terreno na Rua Bandeira com a Rua Cruzeiro do Sul, no Jardim Social e um espaço na área do Colégio Agrícola.

A secretária de Educação de Foz do Iguaçu, Maria Justina da Silva, informou que a área do Colégio Agrícola foi descartada após a instituição argumentar que a horta utilizada para aulas práticas será ampliada.

Já o terreno do Jardim Social é utilizado por moradores como uma praça, onde os próprios moradores fazem a manutenção. “Eles cuidam e realmente está bem bonito o espaço. Aí levantamos outras alternativas para a construção da escola além desse terreno e o Colégio Agrícola foi um deles, mas eles irão utilizar a área”, explicou Maria Justina.

A moradora Ângela Berlanda, disse que um abaixo assinado foi realizado em 2018, para que a escola fosse retirada do prédio do estádio. Quando outro grupo de moradores souberam do projeto de construção no terreno do Jardim Social, fizeram um abaixo assinado para que a prefeitura escolhesse outro local para a escola. Segundo Ângela, o espaço comporta uma escola e uma praça.

“Algumas opiniões divergiram, é um grupo de moradores que entraram com esse abaixo assinado e não a comunidade toda e até então de dois anos pra cá a escola não foi construída. Precisamos urgente, não temos nesse bairro escola, posto de saúde e nem área de lazer”, disse a moradora.

A secretária de Educação informou que uma nova conversa será feita com os moradores durante reunião do Orçamento Participativo. Porém, ela adianta que não há outra área do município na mesma região onde uma escola possa ser construída.

“O obra foi definida no Orçamento Participativa e a construção era naquele local, então, provavelmente, será feito uma votação, levantada as questões e sugestões. estamos com o projeto pronto e orçamento pronto para a construção da escola. É um projeto bonito que vai agregar valor onde ela estiver”, argumentou Maria Justina.

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