‘Não é possível que uma cidade como Foz do Iguaçu não encontre uma solução para o Bubas’, disse desembargador

O desembargador do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), Fernando Antônio Prazeres, representante da Comissão de Conflitos Fundiários, esteve em Foz do Iguaçu para para visitar áreas invadidas na cidade. A comissão foi criada pelo TJ-PR para intermediar o cumprimento das decisões judiciais que determinavam a reintegração ou despejo de áreas de ocupação coletiva, evitando o uso de força pública e de forma violenta.

Em julho deste ano, o desembargador visitou uma área invadida na Gleba Guarani e na última semana voltou à cidade para conhecer a área ocupada no Jardim Guaíra, às margens da perimetral leste, na região do Bairro Porto Meira. Nesta quinta-feira (26), Prazer falou sobre o assunto no programa Contraponto, da Cultura. (Entrevista completa no vídeo abaixo).

Como a ocupação do Jardim Guaíra é anexa a do Budas, o desembargador resolveu conhecer o local e conversar com moradores após ter conhecimento da questão mal resolvida. “Eu estive andando pelo Bubas, várias pessoas me disseram que era uma área violenta, eu não descarto essa possibilidade, mas não vi nada disso. Fui lá sozinho, acompanhado de um ex-oficial de justiça aí da comarca. Parei em uma mercearia e perguntei da liderança e já me levaram a eles, e já conversamos de forma fraca, aberta, nos expuseram todas as suas angústias”, disse Fernando Antônio Prazeres.

Após a visita, o desembargador se reuniu com o prefeito Chico Brasileiro, representantes do Ministério Público, juízes, e empresários locais para tentar encontrar uma solução para o Bubas. “Não é possível que uma cidade como Foz do Iguaçu, com os recursos que tem, com a vocação turística que tem, não encontre uma solução para o Bubas. Nós precisamos conversar sobre o Bubas, por mais dolorido que seja”.

Fernando Antônio Prazeres propôs que uma audiência pública seja realizada pela Assembleia Legislativa do Paraná, e que deverá ser presidida pelo deputado Tadeu Veneri. “Não só a sociedade de Foz do Iguaçu, mas todo o estado do Paraná, nós precisamos falar sobre o Bubas. Nós precisamos conversar sobre isso. As condições com que aquelas pessoas hoje vivem é inadmissível para nós que estamos no século 21”, disse.

Ainda durante a visita, o desembargador ficou impressionado com a situação em que as pessoas vivem na invasão e fez uma alerta. “Não quero parecer alarmante, mas a questão é: não se vai acontecer, mas quando vai acontecer uma tragédia no Bubas. Falando sobre a fiação elétrica sem segurança pelas ruas da invasão, além da falta de esgoto e água, em uma situação completamente precária”, disse.

O desembargador do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), Fernando Antônio Prazeres, representante da Comissão de Conflitos Fundiários, esteve em Foz do Iguaçu para para visitar áreas invadidas na cidade. A comissão foi criada pelo TJ-PR para intermediar o cumprimento das decisões judiciais que determinavam a reintegração ou despejo de áreas de ocupação coletiva, evitando o uso de força pública e de forma violenta.

Em julho deste ano, o desembargador visitou uma área invadida na Gleba Guarani e na última semana voltou à cidade para conhecer a área ocupada no Jardim Guaíra, às margens da perimetral leste, na região do Bairro Porto Meira.

Como a ocupação do Jardim Guaíra é anexa a do Budas, o desembargador resolveu conhecer o local e conversar com moradores após ter conhecimento da questão mal resolvida. “Eu estive andando pelo Bubas, várias pessoas me disseram que era uma área violenta, eu não descarto essa possibilidade, mas não vi nada disso. Fui lá sozinho, acompanhado de um ex-oficial de justiça aí da comarca. Parei em uma mercearia e perguntei da liderança e já me levaram a eles, e já conversamos de forma fraca, aberta, nos expuseram todas as suas angústias”, disse Fernando Antônio Prazeres.

Após a visita, o desembargador se reuniu com o prefeito Chico Brasileiro, representantes do Ministério Público, juízes, e empresários locais para tentar encontrar uma solução para o Bubas. “Não é possível que uma cidade como Foz do Iguaçu, com os recursos que tem, com a vocação turística que tem, não encontre uma solução para o Bubas. Nós precisamos conversar sobre o Bubas, por mais dolorido que seja”.

Fernando Antônio Prazeres propôs que uma audiência pública seja realizada pela Assembleia Legislativa do Paraná, e que deverá ser presidida pelo deputado Tadeu Veneri. “Não só a sociedade de Foz do Iguaçu, mas todo o estado do Paraná, nós precisamos falar sobre o Bubas. Nós precisamos conversar sobre isso. As condições com que aquelas pessoas hoje vivem é inadmissível para nós que estamos no século 21”, disse.

Ainda durante a visita, o desembargador ficou impressionado com a situação em que as pessoas vivem na invasão e fez uma alerta. “Não quero parecer alarmante, mas a questão é: não se vai acontecer, mas quando vai acontecer uma tragédia no Bubas. Falando sobre a fiação elétrica sem segurança pelas ruas da invasão, além da falta de esgoto e água, em uma situação completamente precária”, disse.

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