Pesquisa sobre antepassados revela noiva vestida de preto e vira documentário

Em busca das origens, o dentista Alexandre Kraemer, morador de Foz do Iguaçu, se deparou com revelações ainda desconhecidas por muitos descendentes de europeus;

Ficar sabendo que a bisavó se casou usando vestido preto foi uma das descobertas mais intrigantes feitas pelo dentista Alexandre Kraemer, morador de Foz do Iguaçu, enquanto pesquisava as origens europeias da família dele. O casamento foi em 1903 e a busca por uma explicação e para as verdadeiras histórias dos antepassados trouxe revelações inimagináveis. O resultado foi a publicação de um livro que inspirou a gravação do documentário: “A Noiva de Preto”, com pré-lançamento marcado para amanhã (26), às 15h, durante uma Live.

Quem assistir à Live promovida pela Associação dos Cidadãos Luxemburgueses no Brasil (ACLUX) terá acesso, em primeira mão, a um link restrito e poderá assistir ao documentário até domingo (27), à meia-noite. A protagonista é Maria Pierret, bisavó de Alexandre Kraemer que usou preto no dia do casamento. “Ela falava muito bem o alemão e o francês. Nós acreditávamos que ela era alemã, porque a certidão de casamento dela afirmava isso”, conta o dentista que virou um exímio pesquisador de genealogia. Os levantamentos sobre os antepassados da família já duram 16 anos. A investigação minuciosa resultou numa pasta com mais de 60 páginas com documentos raríssimos, como o relatório de um censo realizado em 1887. Graças a esses documentos ele constatou que a família não é originária da Alemanha e que o primeiro destino dos Pierret, nas Américas, não foi o Brasil.

“A Noiva de Preto”
O documentário “A Noiva de Preto” é um estímulo para que o público desperte interesse em pesquisar sobre os antepassados. A história da noiva que se casou de preto é cercada de temas universais como união conjugal, atitudes incentivadas pela religião, segredos de família, migração, mortos lançados ao mar, fome, além de coincidências incríveis! A cena de abertura foi gravada na Igreja São José Operário, em Foz, tendo Alexandre Kraemer no papel do bisavô (marido da noiva de preto) e a irmã dele, Anelise Kraemer, no papel da bisavó (a noiva de preto). Amigos e parentes foram figurantes e contribuíram para que esse resgate histórico ficasse ainda mais envolvente.

A história narrada por Alexandre Kraemer é complementada por entrevistas de personagens reais de diversos lugares, como Brasília (DF), Curitiba (PR), Santa Cruz do Sul (RS) e Argentina. Ilustrado com fotos antigas, mapas, documentos e artigos, o documentário desvenda um roteiro ainda pouco conhecido da migração europeia para a América do Sul.

Fonte: Assessoria

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