Com furtos, Colégio Agrícola coloca produção de milho à venda para a comunidade

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O Colégio Agrícola Estadual Manoel Moreira Pena, de Foz do Iguaçu, colocou parte da produção de milho à venda para a comunidade. A direção do Colégio decidiu vender o alimento após inúmeros casos de furtos na área agrícola. Mesmo precoce, o milho já está bom para o consumo. ​O produtos está sendo vendido das 8h às 17h, na cooperativa anexa ao Colégio, na Avenida General Meira.

O diretor do Colégio Agrícola, Reginaldo Vicente, contou que área tem sofrido com invasores no entorno na extensão rural. “As pessoas estão invadindo a área do plantio de milho, que é um processo que escola faz para atender a demanda dos animais e desenvolver o aprendizado com os alunos. Mesmo o milho não estando no ponto para a colheita, as pessoas estão roubando de uma forma bem ampla, o que tem assustando a gente. As pessoas vem roubar em carros, camionete e até mesmo em Kombi. Roubam e vão vender na região”, contou.

Uma parte do milho é utilizado na silagem e na aprendizagem, outra parte para pagar o plantio e a última parte, que sobraria para o Colégio, é utilizada na ração dos animais ou pagamento de produtos para o consumo animal no decorrer do ano.

“A maior parte da produção do milho é que mantém a estrutura do Colégio. Quando agente tem perda da produção, como é o caso dos roubos, a escola acaba se fragilizando. Acaba não produzindo o leite, porque está faltando o milho. Se não produz o leite, não consegue vender o queijo. Se a gente não consegue colher o milho, porque foi roubado, não consegue manter o suíno. Então é um efeito cadeia”, lamentou o Vicente.

Ao todo, 210 alunos moram no Colégio, além de 100 alunos do curso de agropecuária que moram em Foz do Iguaçu. Outros 150 alunos fazem parte dos cursos noturnos de guia de turismo, meio ambiente e química.

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