Empresária paraguaia é presa após ameaças de sequestro contra colono brasileiro em Hernandárias

Investigadores da Polícia Nacional do Paraguai prendeu um grupo criminoso com ramificações na penitenciária que é suspeito de realizar extorsões na região de fronteira com Foz do Iguaçu.

A Polícia Nacional do Paraguai desbaratou um grupo criminoso que ameaçava sequestrar um colono brasileiro em Hernadárias, na região de fronteira com Foz do Iguaçu. O grupo estava ameaçando sequestrador a vítima caso não recebesse uma grande quantidade de dinheiro em troca. Entre os suspeitos presos está uma empresária. A mulher, que é proprietária de uma farmácia, era quem deveria receber o dinheiro da extorsão, segundo a polícia.

De acordo com a polícia, o grupo é chefiado por um presidiário, que ficaria com o dinheiro da extorsão. Além da empresária, outras quatro pessoas também foram presas e vão responder por extorsão, extorsão agravada e coação. “Temos indícios suficientes que o dinheiro era recebido na farmácia e depois levavam para uma pessoa na penitenciária” disse o fiscal responsável pela investigação.

Os fiscais apreenderam 18 milhões de guaranis e 800 mil que estavam depositados na conta do criminoso que está preso, suspeito de ser o chefe do grupo. Além do dinheiro, foram apreendidos dois carros, motocicletas, celulares e uma agenda de registros de giros, além de um gravador de vídeo.

Os investigadores chegaram até o criminoso após denúncia da vítima, realizada em maio desse ano. Segundo o brasileiro, os criminosos exigiam uma quantia de 100 mil dólares para que não fosse sequestrado. Os investigadores não descartam que tenham outras vítimas do mesmo grupo. Eles alertam que as redes sociais funcionam como facilitadoras para busca de dados por grupos criminosos.

“Muitas informações são obtidas de maneira fácil pelas redes sociais, eventualmente essas páginas podem fornecer informações importantes” alerta o responsável pela investigação. De acordo com a ministra de justiça, Cecília Pérez, é possível que mais presos estejam envolvidos com o grupo criminoso. A investigação será ampliada. “Temos situações em todos os centros penitenciários” salienta.

Com informações do Portal Última Hora

Sair da versão mobile