Polícia Civil diz que morte de Ramiciely foi latrocínio – roubo seguido de morte

Suspeito tem extensa ficha criminal por roubo, furto, corrupção de menores, entre outros crimes. A investigação aponta que ele não conhecia a vítima.

(Foto: Reprodução/Redes Sociais)

A Polícia Civil concluiu a investigação da morte da funcionária pública do município de Foz, Ramiciely Carlessi Jacinto, de 43 anos, morta em fevereiro de 2020. Segundo a Delegada Iane Cardoso, a causa do crime foi latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte. O suspeito, um homem de 27 anos de idade, foi preso na manhã desta quarta-feira, 02. Ramiciely foi morta por asfixia mecânica. Ela era filha da ex-prefeita de Santa Terezinha de Itaipu, Ana Carlessi, e deixou uma filha de 16 anos de idade.

De acordo com o a Delegada, o homem foi preso na sua residência e não ofereceu resistência. Ele nega o crime, porém, a delegada informou que testemunhas confirmaram que ele confessou o homicídio a elas. Ele foi flagrado por câmeras de segurança conduzindo o veículo da vítima durante a madrugada do dia 5 de fevereiro, data em que ela foi encontrada morta.

Segundo a delegada, o suspeito alegou que havia comprado o carro de outra pessoa e pagado 3 mil reais. Porém, não foi identificado nenhuma testemunha que confirme essa informação. Ele não identificou o possível vendedor, dizendo que não conhecia o homem. Disse apenas que o vendedor o parou na rua e ofereceu o veículo por 3 mil reais. Coincidentemente o valor que ele tinha no bolso para comprar o carro.

As investigações apontam que, após matar Ramiciely, ele circulou pela cidade com o veículo da vítima. Em seguida, ele aborda uma mulher na rua e segue com ela até a casa dessa mulher, onde foi visualizado por testemunhas. Vizinhos tiveram que pedir para ele retirar o carro, pois havia estacionado em local impróprio. Depois disso, ele saiu com o carro e abandonou na região do Jardim Universitário.

A polícia não conseguiu identificar como ele abordou Ramiciely. O suspeito tem extensa ficha criminal, com várias passagens por roubo agravado, corrupção de menor, receptação, furto, invasão a residência, resistência, violação de domicílio, entre outras. A Polícia acredita que ele não conhecia Ramiciely e a abordagem tenha ocorrido de forma aleatória. O homem está preso na Delegacia da Polícia Civil.

Sair da versão mobile