Discussão da concessão do Parque Nacional deve ser mais participativa, dizem entidades

Presidentes do Comtur e Codefoz participaram do Contraponto.

Está em discussão o novo contrato de concessão de exploração dos atrativos turísticos do Parque Nacional do Iguaçu, proposto pelo O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

O setor turístico, empresarial e governo de Foz do Iguaçu já expôs em audiência pública e documento enviado ao Ibama, dúvidas e ressalvas ao projeto. Discutindo o assunto, participaram do programa Contraponto, nesta segunda-feira (24), o presidente do Conselho Municipal Turismo de Foz do Iguaçu (Comtur), Yuri Benitez e o presidente do Conselho de Desenvolvimento Social e Econômico de Foz do Iguaçu (Codefoz) Felipe González.

Para Benitez, umas das principais preocupações com o projeto apresentado é o tempo de concessão, de 30 anos. “É um tema que vem com muita celeridade para ser discutido. Esse é um processo que deve ser moroso, bem pensando, bem discutido e ao máximo possível participativo, porque impacta na nossa sociedade como um todo”, disse.

González questionou o valor dos passeios dentro do Parque Nacional que pode comprometer a estadia do turista em Foz do Iguaçu. “Ela pode tornar o destino muito e inviabilizar as visitas. Junto com os demais atrativos estamos pretendendo uma estadia de 8 dias aqui. Hoje, a visita nas Cataratas se realiza em quatro horas. Precisamos fazer que nossa ‘Disney’ seja atrativa por três dias”.

Outra questão levantada é o sistema de transporte no interior o Parque, que não contempla os guias de turismo, por exemplo.

Assista a entrevista completa:

Sair da versão mobile