Paraguai compra de 2 milhões de doses da vacina indiana Covaxin

O governo apostou desde o início nas vacinas do mecanismo Covax, com um acordo de 4,3 milhões de doses, das quais chegaram apenas 36 mil.

O Paraguai anunciou um contrato com o laboratório indiano Bharat Biotech para a compra de 2 milhões de doses da vacina Covaxin, remessa com a qual espera começar a imunizar grande parte da população do país, de cerca de 7 milhões de habitantes.

Na noite de domingo, o país recebeu 234 mil doses de vacinas contra a Covid-19, enviados pelo mecanismo Covax. São 100 mil doses doados pelo governo da Índia e 134.400 da britânica AstraZenica. A expectativa é que as doses comecem a ser aplicadas na população idosa a partir de terça-feira (27).

Até o momento, as vacinas disponíveis só foram aplicadas em idosos e profissionais da saúde, em uma situação em que o sistema público de saúde está sobrecarregado com o aumento dos casos de Covid-19, doença responsável por 5.633 mortes no país.

O Ministério da Saúde informou que o contrato foi assinado através da empresa Madison S.A. e que a aplicação da vacina foi autorizada para uso emergencial pela Comissão Federal de Proteção contra Riscos Sanitários (Cofepris), órgão regulador mexicano.

Em seu comunicado, o Ministério lembrou a doação anterior da Índia ao Paraguai de 200 mil doses, com a primeira metade chegando semanas atrás e o restante desembarcando nos próximos dias no país para dar continuidade à primeira etapa do plano nacional de vacinação para maiores de 80 anos.

O governo apostou desde o início nas vacinas do mecanismo Covax, com um acordo de 4,3 milhões de doses, das quais chegaram apenas 36 mil.

A outra negociação, com o Fundo Russo de Investimentos Diretos (FIDR), proporcionou até o momento 24 mil doses da Sputnik V, das milhões que foram compradas.

Paralelamente, Taiwan finalizou ontem um desembolso de cooperação de US$ 16,5 milhões para um projeto de compra de vacinas e melhoria dos centros de atendimento no Paraguai, informou o ministério.

No entanto, essa aliança com Taiwan dificulta a compra de vacinas na China, que considera a ilha uma província rebelde.

EFE

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