Pai de jovem afogado no Rio Paraná diz que já havia alertado o filho sobre o risco

"Ele não tinha noção do que é o Rio Paraná. Eu já havia avisado ele que o Rio Paraná não é rio pra ninguém nadar" lamentou o pai.

Imagem: Facebook/Reprodução

O senhor Silas, pai do jovem que morreu afogado no Rio Paraná, em Foz no último domingo,24, concedeu entrevista à Rádio Cultura nesta terça-feira, 26. De acordo com o pai, ele já havia alertado o filho de que o Rio Paraná era perigoso e não é adequado para o banho. O rapaz foi identificado como Michel Pinheiro Raimundo Gomieri, de 18 anos de idade.

“Ele não tinha noção do que é o Rio Paraná. Eu já havia avisado ele que o Rio Paraná não é rio pra ninguém nadar, porque tem muito redemoinho lá” lamentou o pai. “Inclusive os bombeiros me informaram que nem eles arriscam fazer treinamento lá, só vão quando é necessário fazer buscas, e com apoio” disse.

Segundo o pai, Michel foi para o Rio com alguns amigos. “Ele era muito alegre, muito extrovertido, com 18 anos, desconheço os amigos deles, até vou procurar saber para ter mais algumas informações, teve uma moça que ligou para avisar que ele estava pedindo socorro, não sei quem ela é” salientou.

“É difícil, ele era meu caçula, nós tínhamos muito contato, mesmo ele longe, ele era muito apegado, e a fatalidade que por enquanto não tenho explicações” concluiu.

O caso

Michel Pinheiro Raimundo Gomieri, de 18 anos de idade, nadava com amigos no Rio Paraná no último domingo, 24, na região da Vila Portes. Segundo o Corpo de Bombeiros, os amigos informaram que ele tentou atravessar o rio nadando. Porém, se afogou. Ele ainda conseguiu pedir por socorro antes de submergir nas águas.

O Corpo de Bombeiros iniciou as buscas ainda no domingo a tarde, porém não foi possível encontrar o corpo antes da noite. Na manhã de segunda-feira, 25, as buscas foram retomadas com seis mergulhadores e duas embarcações.

Por volta das 10h30 o corpo foi localizado próximo ao local onde ele submergiu. Segundo o Corpo de Bombeiros, a vítima estava a cerca de 15 metros de profundidade e o corpo estava preso entre as rochas.

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