Foz tem alta histórica de infestação do mosquito da dengue e atinge 17,6%

O município de Foz do Iguaçu iniciou o ano epidemiológico 2020/2021 acima do limite superior esperado para o período (linha vermelha).

Foto: Agência Brasil

O sexto Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa) de 2020, realizado pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), mostra uma alta histórica no índice de infestação da forma adulta do mosquito, atingindo a marca de 17,6%. Esse indicador demonstra que a cada 100 armadilhas lidas, em aproximadamente 18 foram capturados mosquitos, colocando o município em alto risco para epidemias e doenças transmitidas pelo Aedes. O levantamento também aponta a circulação do sorotipos DENV-1, DENV-2, DENV-3, DENV-4 e Zika.

O alto índice de infestação e a circulação de diferentes sorotipos preocupam as autoridades em saúde, que ao longo do ano estão desenvolvendo uma série de atividades e adequações. Dentro da Atenção Básica, a porta de entrada para casos leves de dengue continua sendo as unidades de saúde, enquanto, as UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) atendem aos tipos mais graves.

Números

O município de Foz do Iguaçu iniciou o ano epidemiológico 2020/2021 acima do limite superior esperado para o período (linha vermelha). Já são 2.186 casos notificados da doença e 172 confirmados (dados preliminares, até 24/11). Assim como registrado no estado do Paraná, o município deverá repetir o padrão de circulação simultânea de três sorotipos virais. A incidência hoje é de 6,72 por 100 mil habitantes.

LIRAa

No levantamento, realizado entre os dias 16 a 20 de novembro, foram amostrados 4.893 imóveis do município e realizada a leitura de 2.598 armadilhas. A presença das formas imaturas (larvas e pupas) nas armadilhas  sofreu aumento desde o último levantamento do índice Infestação Predial (IIP%) e foi de 0,95 para 2,5%. Já o Índice Predial de Armadilhas (IPA%), que analisa a forma adulta, mostrou uma infestação de 16,60% em setembro e subiu para 17,6% em novembro.

Com GDIA

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