Toque de recolher no Paraná deve ser prorrogado até o fim de dezembro, diz Beto Preto

Segundo o Secretário, objetivo principal do Decreto é restringir principalmente a aglomeração de jovens.

Imagem ilustrativa/Foto: Geraldo Bubniak/AEN

O Governo do Paraná pode ampliar o período do Decreto de Toque de Recolher. Previsto inicialmente para vigorar por 15 dias, a medida poderá ser ampliada até o final de dezembro, de acordo com o Secretário de Saúde do Estado, Beto Preto. Ele informou que o estado já está analisando o novo Decreto.

Entrevista completa em formato podcast:

“Nós começamos falando de 15 dias nas nossas ações, já trabalhando com a hipótese de 6 semanas, dois ciclos” informou o Secretário. A medida deve ser válida para todo o estado. “Isso não é só em Curitiba, mas em todo o estado, inclusive em Foz do Iguaçu, que hoje é considerado o segundo epicentro da doença no Paraná” disse Beto Preto.

De acordo com o Secretário, o Governo já está trabalhando em um novo Decreto. “É um Decreto mais de orientação, mas em algumas áreas deve ser mais determinativa” salientou. Segundo o Secretário, o objetivo é evitar aglomeração principalmente entre a juventude. “Essa questão do toque de recolher estamos vendo com bons olhos, e principalmente atingindo o maior foco das aglomerações, que hoje se dá em nossa juventude” ponderou.

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O Secretário explicou que as medidas de restrição são tomadas pela falta de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Paraná. “Em relação a equipamentos, nós temos, se precisar de mais equipamentos, nós temos. Mas daqui a pouco vai faltar insumo médico, vai faltar profissionais, os médicos e enfermeiros estão no limite” argumentou.

Beto Preto argumenta que o Governo tem respeito com todos, porém, é preciso levar em consideração o possível colapso na saúde. “O principal assunto nesse momento é a possibilidade da falta de leitos, e a falta de leitos é que nos leva a tomar algumas medidas. Isso é o principal elemento nesse momento, ficar doente e não ter um leito, pode deixar a população mais insegura” comentou.

As declarações foram dadas durante entrevista ao programa Contraponto – A voz do povo nesta quinta-feira, 03. O Secretário também falou sobre a volta às aulas presenciais, que deve ocorrer em fevereiro, prova do PSS e sobre a vacina contra Covid-19. O Secretário acredita que ela chegue no estado em junho.

Veja a entrevista completa:

 

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