Ato lembra dos 12 anos da morte de Rachel Genofre e pai pede agilidade para júri

Por onze anos, o caso da menina encontrada morta na Rodoferroviária de Curitiba foi um total mistério

Para relembrar os 12 anos do caso Rachel Genfre, familiares e amigos foram até a Boca Maldita, no Centro de Curitiba, para um ato em memória da menina. A mobilização foi convocada pelas redes sociais, mas evitou a aglomeração de pessoas na manhã desta terça-feira (3) por conta da pandemia do coronavírus. Por onze anos, o caso da menina encontrada morta na Rodoferroviária de Curitiba foi um total mistério, mas Carlos Eduardo dos Santos acabou identificado por DNA como autor do crime em setembro de 2019.

De acordo com o pai de Rachel, Michael Genofre, o ato exige celeridade da Justiça para o julgamento do acusado. “É um dia importante, que marca uma memória tão triste, mas que ao mesmo tempo lembra a cidade que existe esse flagelo contra nossa população. Estamos aqui para exigir celeridade da Justiça, já que o assassino foi identificado, mas ainda não foi devidamente condenado”, disse.

Além de cobrar o Poder Judiciário, o manifesto também pede o fim da pedofilia e propõe um pacto municipal entre Poder Público e sociedade civil contra o abuso sexual de crianças.

Santos está preso em Curitiba e aguarda a data do julgamento.

Caso Rachel Genofre

No final da tarde do dia 03 de novembro de 2008, a menina Rachel Genofre deixava o Instituto de Educação, no Centro de Curitiba, após o término das aulas. O tchau dado pela garota aos colegas de classe é a última lembrança que se tem de Rachel ainda viva. O corpo da garota, morta por esganaduras no pescoço, só foi encontrado dois dias depois, na noite do dia 05, dentro de uma mala abandonada embaixo de uma escada, na Rodoferroviária de Curitiba.

O suspeito de matar a menina foi identificado graças ao cruzamento de dados do material genético encontrado sobre o corpo da vítima com o colhido do homem preso em São Paulo. Carlos Eduardo dos Santos está preso desde 2016 e na época do crime morava na Rua Alferes Poli, em um raio de 750 metros de distância de onde a menina estudava.

Fonte: Banda B

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