Maior evento religioso do Paraguai em meio a pandemia preocupa especialistas

As autoridades sanitárias demonstram preocupação com as aglomerações que já começam a se formar no caminho da cidade onde fica a Basílica da padroeira paraguaia.

A Diocese de Caacupé, junto com autoridades do município de Caacupé e da Polícia Nacional do Paraguai, apresentam nesta quarta-feira (28) um protocolo sanitário para os próximos seis domingos que antecedem o dia da padroeira paraguaia, Nossa Senhora de Caacupé, no dia 8 de dezembro.

As autoridades sanitárias demonstram preocupação com as aglomerações que já começam a se formar no caminho da cidade onde fica a Basílica da padroeira, à 50 km da capital Assunção. Além do dia de Caacupé, os paraguaios tem por tradição iniciar as festividades e peregrinações no último final de semana de outubro.

Para isso, algumas mudanças deverão acontecer, como por exemplo, a limitação e agendamento de fiéis que queiram participar da missa na Basílica.

O médico Eduardo Jara, diretor da 3ª Região Sanitária, mostrou preocupação a respeito da aglomeração que pode se formar durante as festividades, que anualmente leva milhões de fiéis, pagadores de promessas e turistas à região e que poderia causar uma propagação do Covid-19.

“Hoje Caacupe tem 53 casos ativos de Covid. Desde setembro podemos observar pessoas caminhando em direção a Basílica de Caacupe. Nossa preocupação é a festividade e já falamos das restrições para evitar aglomerações”, disse Jara.

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