Justiça dá 48 horas para Saúde se manifestar sobre pedido de retorno às aulas de escolas particulares

Em nota enviada à imprensa, o Sinepe questiona a decisão que liberou apenas as atividades extracurriculares

Foto: EBC

O desembargador Marques Cury, do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), deu um prazo de 48 horas para que a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) se manifeste sobre o pedido de volta às aulas protocolado pelo Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino (Sinepe).

No mandado de segurança, a entidade alega que “o contínuo cerceio do direito de retomada das atividades escolares na modalidade presencial é conduta ilegal, absolutamente incompatível a realidade da pandemia de Covid-19 que encontra-se em manifesto descenso em seus números no estado”.

Em nota enviada à imprensa, o Sinepe questiona a decisão que liberou apenas as atividades extracurriculares. Segundo a entidade, o objetivo da ação judicial é garantir que as escolas particulares tenham o direito de “disponibilizar a seus alunos a possibilidade de uma retomada das aulas curriculares presenciais de maneira gradual, opcional – aos pais e alunos que optarem por este retorno – e segura”.

O mesmo desembargador autorizou no último dia 14 a reabertura das escolas privadas de Londrina, representadas pelo Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Norte do Paraná (Sinepe/NPR). “É certo que a reabertura deverá ser gradual, escalonada, híbrida e sob o viés acolhedor. Trata-se, nesse momento, de priorizar o acompanhamento pedagógico, social e psicológico dos infantes, sem qualquer intenção conteudista de ‘buscar o tempo perdido’ em relação ao ano letivo”, disse.

Aumento

Na quarta-feira (21), o secretário de Saúde do Paraná, Beto Preto, afirmou que um aumento no número de casos e mortes por coronavírus foi registrado nos últimos três dias no estado. Ele ressaltou a importância da população continuar com as medidas de prevenção contra o vírus.

“Nos últimos três dias, começamos a detectar uma nova alta no número de casos confirmados e também de óbitos de paranaenses que estão internados nos hospitais. Quero chamar a atenção para isso: a pandemia não acabou”, disse.

Entre os pontos colocados pela Sesa, está uma taxa de infecção inferior a 0,8.

Fonte: Banda B

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