Acompanhe os principais pontos da entrevista do candidato a prefeito Ranieri Marchioro (PRTB)

Candidato foi o quinto ouvido na série de entrevistas promovida pela Rádio Cultura aos candidatos iguaçuenses.

A Rádio Cultura ouviu nesta segunda-feira, 28, o candidato do PRTB, Ranieri Marchioro. Ele é o quinto candidato ouvido na série de entrevistas promovida pela Rádio Cultura aos candidatos iguaçuenses. A ordem foi definida via sorteio e teve a participação dos representantes dos candidatos.

Motivos da candidatura

Ranieri Marchioro destacou que um dos motivos que levou a candidatura é o espírito proativo e de voluntário. Segundo ele, a campanha está sendo feita quase que 100% por voluntários e que abriu mão do fundo partidário. “É um grupo que está na luta pela melhoria do pais, do estado e do município” declarou. Ele ressalta que, se eleito, vai governar com a participação da comunidade e da sociedade civil.

Prestação de contas

O candidato foi o que declarou o maior patrimônio entre os candidatos de Foz. Segundo ele, todos os bens que foram declarados estão na declaração de renda. “Esse patrimônio prova que fui um empresário competente, credencia a ter responsabilidade com o patrimônio público” disse.

Educação

Segundo Ranieri, ele foi professor do Ensino Fundamental I, e que essa experiência pode contribuir para um melhor planejamento da educação municipal. Ele defendeu a união da sociedade no pós-pandemia. “precisamos chamar a sociedade para uma união, precisamos valorizar os nossos professores, fazer um diagnóstico profundo em nossas escolas” defendeu.  “É uma preocupação muito grande de todos os candidatos, nenhuma chapa tem um diagnóstico preciso” disse ele.

Ex-filiado ao PT

O candidato comentou o período que esteve filiado ao PT. Segundo ele, quando entrou no partido, em 2002, o conceito de esquerda e direita ainda não era definido. Mas considera que nunca foi de esquerda. “Sou armamentista, sou contra as drogas, contra aborto, não sou esquerdista” disse ele.

Porém confirmou que permaneceu no partido após 2007 porque a empresa administrada por ele mantinha um contrato com a Itaipu Binacional.

“Meu contrato começou em 1995, 7 anos antes da minha filiação do PT. Em 2005 começaram as denúncias de corrupção contra o PT eu fiquei mais 2 anos, até 2007, quando fui sair, fui aconselhado por um superintendente da Itaipu que se eu me saísse do partido, poderia perder o meu contrato. O contrato com a Itaipu era o principal cliente da minha empresa. Eu então continuei no partido até a mudança de diretoria da Itaipu” disse ele.

Como vencer a crise

O candidato argumenta que para vencer a crise, será necessário promover um corte de gastos no setor público e diminuir a burocracia para os empreendedores. “Temos que enxugar a máquina, não será fácil, nem para o setor público, nem para o setor privado” salienta.

“Nós temos que facilitar e deixar o empresário trabalhar. Quem gera emprego, quem gera renda é o empresário, o empreendedor, a prefeitura, o poder público, as vezes só atrapalha. Então temos que fazer um grande mutirão e voltar a trabalhar” defendeu.

Redução de gastos

Ranieri afirma que se for eleito irá propor a redução do salário de prefeito, Segundo ele, poderia reduzir em até 30% o valor do salário de prefeito. Ele defende também a diminuição do número de cargos comissionados.

“Se nós temos uma despesa gigantesca com folha de pagamento, com Cargos Comissionados, será que precisamos de tudo isso? Será que não podemos aumentar a eficiência da máquina pública, e reduzir o funcionalismo de alguma forma?” Questiona.

Segundo Marchioro, o seu Projeto de Governo que será divulgado prevê gestão integrada para gestão de cidades inteligentes. “Precisamos utilizar mais os recursos de informática para reduzir progressivamente o número de pessoas no setor público” disse ele.

Chapa pura

O candidato destacou que a opção por chapa sem coligação com outros partidos foi pela afinidade ideológica. “Nós rompemos um grande paradigma em Foz do Iguaçu, não fizemos coligações que as vezes acontecem as vésperas de fechar o prazo. Isso não tem sentido, as vezes as pessoas não tem nenhuma afinidade pessoal, política, ideológica” argumentou.

 

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