Ministério Público sugere rescisão de contrato do Transporte Coletivo em Foz

Comissão da prefeitura está analisando denúncias do MP. No entanto, presidente da Comissão alerta para riscos de rescisão contratual durante pandemia. "É muito provável que a concorrência seja deserta. É um nicho que não é muito interessante".

Imagem ilustrativa

O Ministério Público apresentou uma série de denúncias contra o Transporte Coletivo em Foz do Iguaçu. Por esse motivo a prefeitura abriu uma comissão para averiguar as denúncias. A Comissão é presidida pelo Diretor de Trânsito do Foztrans, Robson Lima Souza. “O Ministério Público sugere a rescisão do contrato” ressaltou Robson.

“Cabe a nós agora constatar se as denúncias do Ministério Público se confirmam. Se isso se confirmar, cabe a nós dar sequência ao procedimento, que pode acarretar na rescisão” salientou. Ele explicou que as denúncias são baseadas em duas faltas graves que teriam sido cometidas pelo Consórcio Sorriso. “É a questão sanitária, não está sendo fornecido o álcool em gel para os usuários higienizar as mãos e a segunda foi não acatar a determinação de colocar mais ônibus para atender a demanda” informou o Diretor.

Porém, Robson argumenta que a rescisão do contrato neste momento é temerária. “Rescindir o contrato será necessário abrir um novo processo licitatório, e nesse período de pandemia, é muito provável que a concorrência seja deserta. É um nicho que não é muito interessante, não só em Foz, mas em nível de Brasil. Por isso, teremos que ter prudência neste momento” ponderou.

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