Naufrágio que deixou quatro paraguaios mortos não teve impacto de outro barco, conclui Polícia Federal

Parecer conclusivo em Laudo Pericial da Polícia Federal foi elaborado a partir de imagens coletadas na investigação do caso.

Imagem Ilustrativa

O acidente ocorrido em maio deste ano, no Rio Paraná, envolvendo uma embarcação que saiu da margem brasileira em direção ao Paraguai com 12 paraguaios, em que 8 foram resgatados e 4 morreram, teve parecer conclusivo em Laudo Pericial da Polícia Federal, elaborado a partir de imagens coletadas na investigação do caso.

No laudo foi constatado que a embarcação naufragou ou por falha humana em sua condução ou por ter se chocado com alguma formação pedregosa do rio.

Não houve impacto com outras embarcações, pois as imagens deixam claro que não havia nenhuma vindo em sentido contrário e nem próxima a ela.

Nas imagens, foi observada uma movimentação de pessoas e veículos, com luzes artificiais na margem paraguaia. Logo que avistou essas luzes, a embarcação fez um movimento brusco de retorno à margem brasileira, momento no qual naufragou.

Relembre o caso

Na noite do dia 4 de maio, uma segunda-feira, 12 paraguaios retornavam ao Paraguai pelo Rio Paraná em uma canoa improvisada. Eles tinham cruzarem a fronteira de forma ilegal para trabalhar em Foz do Iguaçu. Por volta das 19h20, a canoa onde eles estavam virou. Oito conseguiram sair do Rio com vida e quatro morreram.

Uma dos sobreviventes, um adolescente de 16 anos, foi resgatado pela Marinha Paraguai e relatou que a embarcação onde estavam teria sido atropelada por um barco maior, que parecia ser da Polícia Federal.

Porém, na mesma noite, a PF emitiu uma nota afirmando que no horário do acidente todas as embarcações do Núcleo de Polícia Marítima (NEPOM-PF) estavam ancoradas.

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Assessoria PF

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