Ronaldinho Gaúcho completa 4 meses de prisão domiciliar em Assunção

O ex-jogador e o irmão foram presos em março por posse de passaportes paraguaios falsos.

O ex-jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho completou esta semana quatro meses de prisão domiciliar em um hotel no centro de Assunção, no Paraguai. O brasileiro é acusado de usar passaporte paraguaio falso.

Uma fonte da defesa informou à Agência de Notícias Francesa – AFP – que não há nenhuma perspectiva de mudança na situação de Ronaldinho no país.

“Não temos novidades sobre Ronaldinho e seu irmão Roberto. Continuamos esperando que sejam libertados. Não há nenhuma nova prova sobre eles. Esperamos convencer a Promotoria para que peça a liberdade o mais breve possível”, disse a fonte.

Há um mês os promotores do caso informaram que não tinham mais questionamentos para fazer ao ex-jogador. “Vamos determina se essa situação tem conexão com uma rede criminosa que trafica passaportes do Paraguai. É muito grave”, disse o promotor Marcelo Pecci, chefe da investigação.

Pecci admitiu que tanto Ronaldinho quanto o irmão Roberto de Assis Moreira, colaboram com as investigações. “Não mentiram. Comprovamos o uso doloso desses documentos falsos. Esses passaportes dariam acesso ao mundo em nome do Paraguai”, disse.

Preso em hotel

Ronaldinho e Roberto permanecem reclusos em situação de prisão domiciliar no Hotel Palmaroga, no centro da capital paraguaia. Antes, entre março e abril deste ano, o campeão do mundo de 2002 ficou em um presídio de Assunção, destinado a políticos, policiais e traficantes.

A defesa conseguiu a transferência para “prisão hotel” após um acordo com o Ministério Público. Para a defesa, Ronaldindo é uma vítima de um grupo de falsificadores com conexões na Polícia Migratória do Paraguai.

Ronaldinho e o irmão chegaram no Paraguai no dia 4 de março, onde participariam de eventos e campanhas publicitárias. Dois dias depois foram presos, junto com mais 16 pessoas, a maioria funcionários da polícia paraguaia e da Diretoria Migratória.

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