Governo do Paraguai analisa ampliar Regime de Turismo para oxigenar fronteira

A proposta que pretende auxiliar o comércio fronteiriço, também inclui a autorização para vendas online com redução fiscal.

Com a confirmação pelo presidente Mario Abdo Benitez de que as fronteiras paraguaias continuarão fechadas atendendo as recomendações sanitárias, o Ministério da Fazenda do Paraguai planeja incluir no plano de reativação da economia uma quantidade maior de produtos no Regime de Turismo.

A proposta que pretende auxiliar o comércio fronteiriço, também inclui a autorização para vendas online com redução fiscal.

O secretário de Administração Tributária do Ministério da Fazenda, Óscar Orué, informou que os últimos detalhes da ampliação da lista de produtos contemplados pelo Regime de Turismo está sendo analisada pelos técnicos tributários para que seja incluído no plano de reativação.

O documento de recuperação interna está sendo austado pela Equipe Econômica Nacional (EEN), à pedido do presidente Abdo.

Orué lembrou que a lista de produtos com menor tributação já havia sido atualizada em 2019, durante a recessão enfrentada pelo comércio da fronteira, sendo que o Regime de Turismo permite importar artigos a um custo menor para ser revendido a estrangeiros.

No plano está a ativação de um sistema comercial eletrônicos específico para a região de fronteira, que poderão oferecer produtos online à clientes no exterior, com o mesmo mecanismo aplicado nas vendas físicas.

O plano de reativação idealizado pela Equipe Econômica Nacional descarta completamente a abertura das fronteiras com o Brasil e a Argentina como forma de revitalizar o comércio nessas regiões.

Humberto Colmán, vice-ministro da Economia e secretário executivo da EEN, ressaltou que devido as recomendações sanitárias, se torna inviável a curto prazo a reaberturas da fronteira, principalmente nas cidades limítrofes com o Brasil. Para isso, compensa com apoio e transformação empresarial, com a renovação da infraestrutura, comércio eletrônico e abertura inteligente do comércio. A ideia da EEN é dar um novo “rosto” a essas regiões comerciais sendo mais atrativas, mudando os modelos de produção e ampliando as ofertas.

O plano de reativação econômica contempla um investimento de 2,2 milhões de dólares, principalmente no setor de obra pública. O governo ainda analisa um empréstimo de 400 milhões de dólares.

Fonte: Ultima Hora

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