Casos comunitários de Covid na fronteira paraguaia pode ter relação com o contrabando

Para o diretor da Vigilância em Saúde, o médico Guillermo Sequera, estes novos casos podem ter a ver com a informalidade na região da fronteira. A versão do diretor de Vigilância do Governo foi rebatida por Emílio Fuster, coordenador da Unidade Interinstitucional de Prevenção e Combate ao Contrabando

Fonte: ABC Color

O Ministério da Saúde do Paraguai informou na quinta-feira (28) que o departamento de Alto Paraná tem mais 16 casos confirmados de pessoas com Covid-19, somando 132 casos. Todos os novos casos estão em Cidade do Leste, Hernandárias e Minga Guazú, a maioria casos comunitários.

Para o diretor da Vigilância em Saúde, o médico Guillermo Sequera, estes novos casos podem ter a ver com a informalidade na região da fronteira. Sequera explicou que muitos destes casos considerados de infecção comunitária se recusam a contar com quem tiveram contato nas últimas semanas, talvez por estarem praticando algum ilícito.

A versão do diretor de Vigilância do Governo foi rebatida por Emílio Fuster, coordenador da Unidade Interinstitucional de Prevenção e Combate ao Contrabando. Para ele, a preocupação na expansão do novo coronavírus não está no setor informal, mas sim no setor formal, uma vez que o transporte internacional de cargas por caminhões continua em Cidade do Leste e Guairá, onde passam cerca de 300 caminhões vindos do Brasil diariamente.

“No preocupa o lado informal de Cidade do Leste. Me preocupa mais o lado formal, de pessoas que trazem suas mercadorias legas pela zona primária”, disse Fuster.

A Vigilância em Saúde informou que trabalha com o Ministério da Saúde em uma estratégia para identificar os casos positivos de Covid nessas regiões.

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