Presidente do Paraguai afirma que fronteira será a última a ser aberta no país

Mario Abdo Benítez prestou solidariedade ao Brasil devido ao alto número de casos e mortes por Covid-19.

O presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez (Marito), disse nesta segunda-feira, 18, que não deve abrir as fronteiras por enquanto. O presidente afirmou que fronteiras e escolas serão as últimas a serem abertas. Na mesma entrevista Marito prestou solidariedade ao Brasil pelo grande número de casos confirmados de Covid-19 e óbitos. “A última coisa que faremos é abrir fronteiras e escolas, pois esses são os dois focos para a disseminação e entrada do vírus. Você não pode abrir a fronteira enquanto houver uma propagação do vírus”, disse.

Além do Brasil, ele citou também a Argentina. “Aproveito a oportunidade para expressar minha solidariedade com a República Federativa do Brasil, que está passando por um período muito difícil, nossa solidariedade e acompanhamento na luta para mitigar a disseminação do vírus e também com a República da Argentina”

O presidente ressaltou que tanto o presidente Jair Bolsonaro quanto o presidente da Argentina são amigos. “Os dois presidentes são grandes amigos, pois nossas fronteiras são com esses países. Também expresso nossa solidariedade com a Bolívia e o Uruguai”, afirmou.

Abdo Benítez disse para as autoridades a prestarem mais atenção à guarda das fronteiras. “Muitas vezes, quando dizemos que é uma ameaça ao que está acontecendo no Brasil, não é uma maneira depreciativa para um povo irmão, mas simplesmente fazendo referência a algo que acontece no Brasil, o que requer mais atenção do Paraguai”, pontuou.

Na tríplice fronteira um grupo deve realizar um protesto na quarta-feira, 20, pedindo a reabertura da fronteira. A manifestação deve ocorrer em conjunto com Ciudad del Este e Puerto Iguazú às 9h da manhã.

Sair da versão mobile