Chico descarta hospital de campanha e garante investimento no Hospital Municipal

Nesta semana serão concluídos mais 12 leitos de UTI destinados à Covid-19, mas que permanecerão pós-pandemia.

Imagem ilustrativa

O prefeito Chico Brasileiro descartou a possibilidade de construir um hospital de campanha em Foz do Iguaçu para atendimento de pacientes com Covid-19. O objetivo é ampliar e reforçar o Hospital Municipal, com a criação de mais leitos e investimento em equipamentos. A estrutura deve permanecer após o fim da pandemia. O hospital tem ao todo, até o momento, 17 leitos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Além de 53 leitos clínicos.

Segundo o prefeito, houve propostas para a criação de um hospital de campanha, que não foi aceita. “Não adianta fazermos hospital de campanha e depois desmontar esse hospital, pois é isso que acontece” salientou o prefeito. “Você monta, gasta horrores para montar, mais tarde desmonta essa estrutura, porque é necessário liberar o espaço, e não preparou nada para depois” argumentou.

Nesta semana serão concluídos mais 12 leitos de UTI, que devem ser exclusivos para a Covid-19, mas que serão permanentes após a pandemia. “Vai ser um avanço extraordinário, nunca Foz do Iguaçu fez uma obra em tão pouco tempo, a obra está sendo concluída em 25 dias” comemorou o prefeito. “Uma obra de primeiríssima qualidade que vai transformar Foz em uma referência em termos de UTI, não só para a Covid, mas também para o futuro” garantiu Chico.

De acordo com o último boletim de coronavírus, Foz está com 16,67% dos leitos de UTI ocupados e 5,88% de ocupação nos leitos de enfermaria. A cidade está classificada como baixo risco na incidência da doença. “Algumas pessoas perguntam como estão fazendo mais leitos, se a ocupação é baixa, mas eu já vi cidades que em uma semana o crescimento (de infectados) foi repentino, e tiveram que buscar leito na rede privada” explicou Chico. “Temos que estar preparado” ressaltou.

Veja a lista de investimentos feitos pela prefeitura, de acordo com o Secretário de Saúde, Nilton Bobato:

  1. Os recursos do Governo Federal (R$ 6,8 milhões), vieram como incremento ao Teto MAC e serão utilizados para custeio (Só o custo do Hospital Municipal é de R$ 8,5 milhões/mês).
  2. 28 mil exames comprados pelo Laboratório Municipal, custaram R$ 900 mil, com recursos do Município e da Unila (16%).
  3. Outros recursos para a Covid-19:
    – R$ 1,2 milhões/mês (governo do Estado, custeio UTIs e leitos clínicos).
    – R$ 1,5 milhões (Justiça Federal – aquisição de camas hospitalares, monitores e respiradores)
    – R$ 1,2 milhões (Ministério Público Federal – aquisição de equipamentos para a central de esterilização)
    R$ 500 mil (Justiça Estadual – aquisição de equipamentos para ala infecto contagiosa)
    – Itaipu Binacional (500 exames, 15 respiradores – previsão de entrega Maio e fornecimento de exames conforme demanda – até 6 mil).
    – Governo do Estado (R$ 2,5 milhões, pactuados em dezembro para ampliação do PS e UTI pediátrica, autorizado o uso para equipamentos ala Covid-19).
    – Município (além do custeio do Hospital, aquisição do tomógrafo – R$ 1,2 milhões, equipamentos UTI Covid – R$ 2,8 milhões, mais os investimentos em computadores, reformas, estrutura do centro de Triagem, etc, que somam cerca de R$ 1 milhão).
    Nestes recursos do Município ( incluindo o custeio do Hospital) estão inclusos emendas impositivas da Câmara de Vereadores.
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