Marinha e Corpo de Bombeiros do Brasil buscam por paraguaios no Rio Paraná

Canoa com 12 paraguaios virou no Rio Paraná no início da noite de segunda-feira. Quatro permanecem desaparecidos.

A Marinha e o Corpo de Bombeiros do Brasil aderiram às buscas dos paraguaios desaparecidos no Rio Paraná no início da noite de segunda-feira, 04. As buscas já estavam sendo realizadas pela Armada Paraguaia desde a noite de ontem, e seguem nesta terça-feira, 05. Pelo menos quatro paraguaios estão desaparecidos no Rio após uma canoa com cerca de 12 pessoas virar.

Segundo as informações do Paraguai, o grupo trabalhava no Brasil como estivador e regressava ao Paraguai por volta das 19h30 quando o acidente aconteceu. De acordo com relatos de sobreviventes, a canoa, que era pequena, teria sido atropelada por uma embarcação maior. Ainda segundo os relatos, o barco causador do acidente seria de uma equipe policial. Essa informação não foi confirmada.

O primeiro sobrevivente resgatado pela Armada paraguaia foi um adolescente de 16 anos. Em seguida, pelo menos outros sete conseguiram ser localizados com vida. Quatro permanecem desaparecidos. O acidente aconteceu próximo a um porto de Presidente Franco, no lado Paraguaio.

A Marinha e o Corpo de Bombeiros irão realizar buscas no lado brasileiro.

Polícia Federal

As primeiras informações que circularam na noite de segunda, logo após o acidente, era de que a canoa teria sido abordada pela Polícia Federal. Porém, a PF negou que estivesse com embarcações no Rio naquele horário. “Constatamos que naquele momento estavam todas atracadas e os procedimentos estavam sendo feito por terra” afirmou Augusto Rodrigues, chefe do Núcleo de Polícia Marítima, da Polícia Federal (NEPOM), em entrevista à Rádio Cultura.

Segundo Rodrigues, a forma de transporte que era utilizada pelas vítimas está sendo comum nos últimos dias. “São embarcações bem precárias, e não usam colete salva-vidas” contou ele. Desde os decretos, tanto do Paraguai, quanto do Brasil, que proíbem a entrada de estrangeiros nos países devido ao novo coronavírus, muitos estão se arriscando nestas embarcações para atravessar à outra margem. Quando são flagrados, esses cidadãos são detidos e deportados imediatamente ao país de origem.

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