Seca no Chaco paraguaio acentua crise econômica

A quebra da safra se soma a crise econômica provocada pela pandemia do novo coronavírus.

A seca no Chaco paraguaio já causa prejuízos para pequenos agricultores, prejudicando o pasto e consequentemente a pecuária, principal atividade da região norte do país. A quebra da safra se soma a crise econômica provocada pela pandemia do novo coronavírus.

No Chaco Central não chove a quantidade necessária desde novembro do ao passado e técnicos já preveem uma estiagem na proporção dos anos 2009/2010, a pior dos últimos 85 anos, até então.

Para amenizar o problema da seca no Chaco o governo constrói um aqueduto e dessalinizadoras, pela Secretaria de Emergência Nacional, mas que ainda não estarão em concluídos para este ano.

A seca na região também é acentuada pela baixa no nível do Rio Pilcomayo, influenciando em toda a bacia hidrográfica. O rio Pilcomayo ou Araguay é um extenso rio que nasce nas cordilheiras orientais do planalto boliviano, a 3 900 m de altitude, fluindo grande parte do seu curso entre a Argentina e Paraguai e separando as regiões de Chaco Boreal a norte e Chaco Central a sul, chegando no rio Paraguai, próximo de Assunção.

Um estudo da NASA mostra que conforme o hemisfério sul se aproxima da temporada outono/inverno, várias regiões do continente enfrentam a falta de chuva, que poderá reduzir a colheita.

Fonte: ABC Color

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