Médicos das UPAs serão recontratados e horários redistribuídos

Os médicos terão a opção de escolher se preferem realizar consultas ou atender casos de urgência e emergência.

A Fundação Municipal de Saúde já está implantando mudanças nos serviços das Unidades de Pronto Atendimento 24 horas (UPAS). Entre as alterações previstas estão os contratos dos médicos que atendem nas Unidades. De acordo com o diretor da Fundação, Professor Sergio Fábriz, os médicos deverão ser recontratados, com novas designações para melhorar o atendimento.

Segundo Fábriz, é necessário organizar os horários de trabalho dos médicos, pois alguns dias da semana têm vários profissionais disponíveis. Já em outros, poucos médicos estão escalados. “Nós vamos refazer todos os contratos médicos pela Fundação Municipal de Saúde, porque tem dias que temos 10 médicos na escala e nos outros temos seis, ou tem muito em um dia e pouco nos outros” salientou.

Novas escalas

O diretor também afirmou que as escalas serão reorganizadas. Os médicos terão a opção entre consultas ou atendimento de casos de urgência e emergência. “Quando você faz um contrato geral, às vezes o médico não tem interesse em se credenciar, pois na prática poderá ser escalado para qualquer coisa, e às vezes um médico tem o dom para a consulta e tem outro que prefere atender urgência e emergência” explicou Fábriz.

Um edital será lançado nesta semana com lotes específicos para contratação de médicos para realizar consultas e para urgência e emergência. Além disso, também serão contratados médicos específicos para a pediatria e ortopedia. “Quer se credenciar para a pediatria vai fazer apenas pediatria, não vai fazer outra coisa, no Hospital Municipal já funciona assim, o médico se credencia naquilo que tem a vocação” afirmou o diretor.

Contrato rígido

Outra questão que ficará clara no contrato é a responsabilidade com o trabalho. “Estamos formatando um contrato que permite a questão da vocação, mas o contrato também será bastante rígido” destacou Fábriz. “Por exemplo, essa semana descredenciamos um médico porque abandou  dois plantões e não veio trabalhar”, disse. “A vantagem de não ser concursado é isso, a partir do momento que percebemos que ele não quer trabalhar, temos um mecanismo mais ágil para realizar a rescisão contratual” argumentou.

Contraponto – A voz do povo

O diretor da Fundação Municipal, Sérgio Fábriz participou do programa Contraponto – A Voz do Povo, da Rádio Cultura. A entrevista está disponível a partir dos 45 minutos de vídeo:

 

 

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