CCZ retoma aplicação de inseticida nas residências contra o mosquito da dengue

Prefeitura recebeu 1.200 litros de inseticida do Ministério da Saúde e retomará ações nas áreas mais afetadas pelo mosquito

Com o recebimento de 1.200 litros do “Malathion” do Ministério da Saúde, o Centro de  Controle de Zoonoses (CCZ) retoma nesta quinta-feira (06) a aplicação do inseticida com a bomba costal, feita manualmente por operadores nos quintais das residências.  A ação terá início a partir das 8h nas regiões do Jardim América, Três Bandeiras e Curitibanos.

“A princípio vamos intensificar as ações nas regiões com maior índice de infestação do mosquito, principalmente nas áreas com pessoas que foram positivadas para dengue”, explicou o Coordenador do Programa de Educação em Saúde e Mobilização Social, Igor da Silva Batista.

Ao todo, são duas equipes compostas por dezesseis operadores que percorrerão as áreas estratégicas que foram apontadas no primeiro LIRAa  – Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti – deste ano. Dentre as regiões mais afetadas estão o Morumbi, KLP, Vila C e Três Lagoas.

Conforme o levantamento o índice geral de Foz foi de 3,21% (de cada 100 residências em aproximadamente 4 foram encontrados focos do mosquito).  O número mantém o município em médio risco para epidemias das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, de acordo com a classificação do Ministério da Saúde.

“Estamos aguardando o recebimento de um quantitativo maior de inseticida para ampliarmos a atuação e também darmos início ao fumacê”, expressou Batista. Os serviços estavam paralisados desde maio do ano passado, quando o Ministério de Saúde suspendeu nacionalmente a compra do inseticida.

Importância

A aplicação do “Malathion” permite eliminar a maior parte dos mosquitos adultos presentes nos ambientes, sendo uma técnica rápida e eficaz para evitar a transmissão de doenças como a dengue, a zika ou a chikungunya. “Ela elimina o mosquito adulto que transmite a doença, mas não podemos deixar de reforçar os cuidados para prevenção dos focos e criadouros do mosquito”, enfatizou Batista.

Cuidados 

O LIRAa aponta que 63% dos criadouros pertencem aos grupos B e D2, ou seja, objetos de fácil remoção (garrafas, vidros, latas, embalagens plásticas) dispostos de forma irregular pela população o que possibilita o acúmulo de água, e aumentando a proliferação do mosquito.

Ações

Além das ações estratégicas de alcance imediato, programas como a Coleta Seletiva e as ações educacionais para prevenção da dengue figuram entre os importantes investimentos do governo municipal. Desde janeiro, a prefeitura também está promovendo uma série de mobilizações de limpeza e fiscalização nas regiões mais atingidas com focos da dengue.

PMFI

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