Livro As Nornas: O Candelabro Vara Sete de escritor iguaçuense é lançado na quinta

A obra do escritor Gilberto Rios vem conquistando leitores no segmento imaginário popular – Fantasia. Lançamento será na Uniamérica na próxima quinta-feira.

Será lançado no Foyer do teatro da Uniamérica a obra do escritor Gilberto Rios que vem conquistando leitores no segmento imaginário popular – Fantasia, que para surpresa do autor é o sexto livro mais procurado no Kindle da Amazon na forma de e-book.

Podemos chamar de real ou realista (por oposição a fantástico) todas as pessoas, coisas ou acontecimentos identificáveis e comprováveis através da nossa própria experiência de mundo e rotulemos de fantástico tudo o que não se encaixa nessa categoria. A noção de fantástico, assim, abrange todo um leque de níveis distintos: o mágico, o miraculoso, o lendário e o místico.

Nota-se na obra As Nornas: O Candelabro Vara Sete, o que há de realidade nas delicadas filigranas tecidas pelo fantástico que é a condição humana transmitida no livro. O que nos impressiona é os detalhes das descrições, pois, a narrativa se passa num lugar real – Talvik (cidade ao norte da Noruega) no ano de 1864 – com acontecimentos ocorridos neste período e a sua completa ausência de ornamentos no texto (penduricalhos) geralmente propostos pelos escritores deste gênero.

Na obra encontramos uma economia que revela o essencial para o leitor mais exigente, leitores dos sucessos de “Harry Potter”, “As Crònicas de Nárnia” e outras deste segmento. Em vários trechos o autor nos impressiona com uma riqueza citada da humanidade, dos heróis perante a morte e as batalhas da própria vida, com a busca incessante da cura do mal que o aflige. Da fé a uma Santa em conjunto a um objeto sagrado (Candelabro) que possa curar a sua enfermidade ou uma doença que vai de uma paralisia infantil a um aumento da pilosidade – características citadas para homens-lobisomens.

Não podemos negar que, nesse momento, sentimos alguma coisa dentro de si enquanto transcorre a leitura dela. É impossível negá-lo. Fica ao critério do leitor decidir o quê — nesta e noutras passagens quase crípticas, que soam bem, mas que não dizem grande coisa para se expressar especificamente. É difícil dizer aonde é que o autor quis chegar com este primeiro volume da série e quais as revelações que descobriremos na trajetória dos próximos livros.

No Candelabro Vara Sete, o escritor nos traz uma biografia inventada, um livro de pensamentos e uma dissertação sobre o branco, a morte, o prazer, a sagacidade dos sentimentos e acima de tudo o oportunismo… – tudo isto bem delineado nas entrelinhas discorridas nas tramas, ela, que nos envolve ao imaginário popular a Fantasia com Bruxas, Elfos, Gnomos, Anões e Mitos Nórdicos.

Com o realismo existente que é o questionamento sobre a data de nascimento de Cristo como um marketing de expansão do Cristianismo, passando pela confecção do objeto sagrado (Candelabro) nas Oficinas Sidri do Vaticano no ano de 260, assim como o crescimento das igrejas Luteranas, a mudança de uma igreja de local por determinação de um rei, sem negar o caos político na época em que a trama se desenrola. A obra é tudo isto, sem ser nada em concreto, pois o autor foge dos estereótipos de bruxas e seres sobrenaturais vistos em outros livros do gênero – fantasia.

Meg, Erle e Gefione são abandonadas em épocas diferentes no altar pelos seus noivos. Juntas, buscam o local exato do nascimento das Nornas para escravizarem os homens, porém elas não contavam com a presença dos gnomos, a interferência de Odin, as trapaças de Loki, a esperteza das trigêmeas Erica, Britta, Cathrine assim como a astúcia do menino Enok. Um história fascinante num lugar real cheio de misticismo nas terras da Mitologia Nórdica, a terra dos Vikings.

No mesmo evento também irá acontecer uma peça de teatro, confira:

PEÇA TEATRAL

A Revolta dos Perus

de Carlos Queiroz Telles.

Do Ritmo do samba ao silêncio da ditadura, uma comédia musical para o teatro infantil temperada com humor”

O objetivo da dupla de palhaços Coringão e Coringuinha é mudar rumo da história da família de perus Perulino e Perualda com a sua filha pop star Peruela, elas tem como objetivo eliminar o perú da ceia Natalina. A missão desses atrapalhados perus é recheada de peripécias. Será que eles vão conseguir mudar a tradição logo nas vésperas do Natal?

Carlos Queiroz Telles, se formou na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo e, logo depois de formado, participou ativamente da fundação do Teatro Oficina. Foi com a peça de sua autoria, A Ponte, que o grupo do Teatro Oficina estreou em 1958. A Revolta dos Perus escrita em 1984 é um marco da discussão na transição da ditadura para a democracia brasileira. Encenada pela Escola Estadual Almirante Tamandaré, o texto chego num bom momento para refletirmos o momento que o Brasil está passando. Um belo texto imperdível.

Direção – Maxuel Lima

Atores

Coringuinha – Daiana Okuda

Corigão – Yasmin Sotelino

Bispo – Wenderson Martins

Perualda – Geane Bento

Perulino – Tayna Gomes

Peruela – Livia Norberto

Deus – Roberta Luna

Cenário e Figurinos

Livia Maysa

Bianca Kussakawa

Gabriele Pocahy

Sonoplastia

O grupo.

Serviços:

19 hrs – Lançamento do Livro As Nornas: O Candelabro Vara Sete

Valor – R$ 25,00

20h20 – Palestra com o autor do Livro Gilberto Rios

“Os desafios da Carreira solo no mundo editorial”

20:40 – Apresentação da Peça “ A revolta dos Perus”

Entrada Franca

Debate

Local – Teatro da Faculdade Uniamérica

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