Servidora Municipal é indiciada por vazar informações sobre operação sigilosa

Ela foi ouvida pela Polícia Civil nesta sexta-feira. Delegada fala sobre o caso. Ela deve responder pelos crimes de favorecimento pessoal e divulgação de segredo.

A servidora do município que teria vazado informações sobre a Operação Afrodite, desencadeada pela Polícia Civil, foi ouvida na manhã desta sexta-feira, 08, pela delegada Dra. Araci Carmen Vargas. A mulher será indiciada pelos crimes de favorecimento pessoal e divulgação de segredo.

A Operação Afrodite investiga quatro mulheres e um homem por suposto envolvimento com a prática de procedimentos estéticos sem a devida habilitação profissional. Os procedimentos ocorriam em clínicas irregulares, que funcionavam sem autorização sanitária. A operação contou com equipes da vigilância sanitária do município.

De acordo com a delegada, a servidora teria avisado familiares dos investigados e quando a polícia chegou ao local onde seria a clínica, não havia mais provas. A delegada não confirmou qual era o setor da prefeitura que a funcionária atuava, porém confirmou que era de um dos setores que participavam da investigação.

“Essa investigação dependia de alguns conhecimentos técnicos, ou seja, os agentes desse órgão público tinham conhecimento da investigação, no âmbito da sua atuação, assim como os policiais, era um trabalho em parceria” explicou a delegada.

“Ela apresentou a sua versão, houve uma certa negligência da parte dela, ao comentar com familiares sobre a operação, alguém ficou sabendo e passou a terceiro e esse era um dos alvos da Operação, que passou para outro alvo e consequentemente comprometeu toda a investigação” disse a delegada sobre a servidora.

“Estamos falando de divulgação de segredo, de favorecimento pessoal e quebra de decoro” informou a delegada sobre os crimes que a servidora deverá responder. A investigação seguirá.

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