Diretório Estudantil da Unila convoca ato contra reajuste do transporte coletivo em Foz

Após recuo da Prefeitura Municipal, aumento da tarifa terá valor único para pagamento em dinheiro e via cartão eletônico

O Diretório Estudantil da Universidade Federal da Integração Latino Americana (UNILA) convoca para a próxima sexta-feira (1) um ato de protesto contra o reajuste da tarifa do transporte coletivo de Foz do Iguaçu. A data marca o primeiro dia de validade do aumento da passagem de ônibus dos atuais R$ 3,75 para R$ 3,95.

O novo valor foi confirmado pelo prefeito Chico Brasileiro (PSD) na última segunda-feira (28) após repercussão negativa da proposta inicial de aumento estimado em R$ 3,90 para pagamento via cartão eletrônico e R$ 4,20 em dinheiro.

“Na manhã dessa segunda-feira, o prefeito Chico Brasileiro reuniu a equipe técnica e, após avaliação, decidiu-se por não utilizar a proposta da tabela técnica e sim reajustar a tarifa com base na reposição inflacionária”, informou a assessoria de comunicação da Prefeitura Municipal.

De acordo com a organização do protesto, o reajuste de pouco mais que 5% é abusivo. “A qualidade do serviço prestado à população é péssima e não condiz com uma tarifa próxima dos R$ 4. Diariamente enfrentamos ônibus pequenos, desconfortáveis, lotados, com linhas e horários mal feitos e pouquíssimo é feito para melhorar este cenário”, critica o Diretório Estudantil da Unila.

Um evento denominado “Ato Contra o Aumento da Tarifa e Pelo Passe Livre Estudantil” foi marcado na rede social Facebook para mobibilizar a população a participar do ato que ainda não tem hora marcada para acontecer. Até a manhã desta terça-feira (29) mais de 220 pessoas haviam confirmado presença no protesto e outras 392 demonstraram interesse.

“Se você, assim como nós, não está satisfeito com a relação qualidade do transporte coletivo de Foz X custo da tarifa, junte-se e venha pra rua no dia 1º de novembro de 2019, contra o aumento da tarifa”, convoca o Diretório Estudantil.

De acordo com a Prefeitura Municipal, o reajuste é feito obrigatoriamente, devido ao contrato assinado em 2010 com o Consórcio Sorriso. “Os motivos para o reequilíbrio tarifário obrigatório levam em consideração o aumento do combustível, a data-base dos trabalhadores – período do ano destinado à correção salarial de motoristas e cobradores – aumento de insumos e a inflação”, justifica o Executivo.

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