Safra de grãos no Paraná deve ter aumento de 5% e atingir 37 milhões de toneladas

A safra de grãos 2018/2019 no Paraná caminha para o final da colheita com um volume total de 37 milhões e 200 mil toneladas.

A safra de grãos 2018/2019 no Paraná caminha para o final da colheita com um volume total de 37 milhões e 200 mil toneladas, um aumento de 5% sobre a safra anterior.

Apesar dos resultados acima da média histórica com o milho, que teve aumento de 50% sobre o ano passado e chegou a 13 milhões e 700 mil toneladas, as perdas com a soja e o trigo impediram que os resultados gerais desta safra fossem ainda melhores. A análise é do Deral, Departamento de Economia Rural, da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento, que divulgou os resultados parciais da safra de grãos. De acordo com o economista do Deral, Marcelo Garrido, o balanço da colheita é positivo.

A preocupação recente era com a geada do início do mês, que poderia ter atingido várias culturas. O milho não sofreu pois, quando aconteceram as geadas, as lavouras já estavam prontas para a colheita. A colheita está em 65% da área plantada e a produtividade média é de 6.100 quilos por hectare.

A perda maior com a onda de frio foi no trigo, baixando a estimativa de produção em 16%, chegando a 2 milhões e 700 mil toneladas. Outra cultura de produção menor, mas bastante afetada, foi a canola, que teve perda de 34%, com estimativa de colheita atualizada para 990 toneladas. As lavouras de soja e de feijão desta safra estão colhidas. Devido ao clima seco do final do ano passado, a soja fechou o balanço com perda de 17%, tendo 16 milhões e 200 mil toneladas colhidas.

O produto ainda enfrenta momento de queda pela baixa no câmbio e a menor procura do mercado chinês. Em relação ao feijão, segundo o Deral, o Paraná produziu este ano 602 mil toneladas, mantendo a liderança da produção nacional. Outro destaque é a safra de mandioca, que deve ter produção de boa qualidade. A estimativa é de 3 milhões e 300 mil toneladas, tendo 47% da colheita já sido realizada.

Apesar do bom número, o preço está em baixa devido à queda do consumo no país e ao grande volume produzido nesta safra pela região Nordeste, que é o principal mercado consumidor do produto.

AEN

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