Caminhões utilizados em ato pró-Bolsonaro em Foz do Iguaçu não pertencem ao Exército

Um grupo de manifestantes foi às ruas de Foz do Iguaçu na manhã deste domingo (26) em apoio ao governo do presidente Jair Bolsonaro. Os apoiadores que percorreram algumas das principais ruas da cidade, se concentraram na Praça do Mitre, em frente ao, agora, Colégio da Polícia Militar do Paraná.

O ato nacional, chamou a atenção em Foz do Iguaçu pelo uso de dois veículos com características do Exército Brasileiro. As imagens dos caminhões percorreram as redes sociais e acabaram em alguns dos principais sites de notícias do país, como o Jornal do Brasil, Folha de São Paulo e UOL.

Em contato com a Rádio Cultura, o comando do 34º Batalhão de Infantaria Mecanizado, em Foz, informou que o Exército Brasileiro não se envolve em nenhum tipo de manifestação política. “Eles são veículos muito antigos que foram comprados legalmente através de leilões, por pessoas aqui de Foz do Iguaçu. Foram reformados e são de responsabilidade de seus proprietários. Não há nenhum vínculo com o Exército Brasileiro”, diz a nota.

As manifestações deste domingo em favor ao governo acontece em 12 estados e o Distrito Federal. Pela manhã, em um culto da igreja evangélica Atitute, no Rio de Janeiro, Bolsonaro disse que “Hoje é um dia em que o povo está indo às ruas. Não para defender um presidente, um político ou quem quer que seja. Está indo para defender o futuro desta nação. Uma manifestação espontânea. Com uma pauta definida, com respeito às leis e às instituições, mas com o propósito de dar recado àqueles que teimam com velhas práticas não deixar que esse povo se liberte”, disse o presidente.

Em algumas cidades grupos de extrema-direita pediam intervenção militar e fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF). Esse tipo de manifestação é crime contra a democracia, previsto na Constituição Nacional.

Na sexta-feira, o presidente nacional do PSL, Luciano Bivar, disse não ver sentido nas manifestações em apoio ao governo. Segundo Bivar, a legenda não apoia o ato institucionalmente, mas liberou a bancada de deputados e senadores a participar.

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