Maioria das obras públicas em Foz do Iguaçu estão concluídas, informa CREA-PR

Por Dante Quadra

Em janeiro deste ano o Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) divulgou um relatório das cidades com o maior número de obras públicas paralisadas no estado. O levantamento colocou Foz do Iguaçu no topo da lista, com 96 obras não concluídas.

Neste mês de março, o número atualizado do TCE-PR mostra que o município tem 56 obras paradas. Os números sempre foram contestados pelo governo municipal, explicando que a maioria das obras citadas já estavam concluídas ou em andamento e outras seriam de responsabilidade dos governos do estado e federal.

Nesta semana, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (CREA-PR) montou um ação de fiscalização em Foz do Iguaçu para constatar a real situação dessas obras. O levantamento vai ajudar atualizar o relatório do Tribunal de Contas, podendo tirar a cidade da lista de obras paradas.

Geraldo Canci, chefe do CREA, informou que a maior parte dessas obras estão em andamento. “Tinhamos recebido a informação pelo TCE que seriam obras paralisadas, mas tivemos a boa notícia que a grande maioria das obras tem trabalhadores, Não é um número elevado de trabalhadores, mas as obras estão ocorrendo”, disse.

Canci acredita que houve um desencontro de informações entre a prefeitura de Foz do Iguaçu e o Tribunal de Contas do Estado, em relação ao envio das informações. “Acreditamos que este grande número de obras que estava na lista que nos encaminharam, houve algum desencontro de informação, onde o município tem que alimentar um sistema com a situação da obra e acredito que o TCE não estava checando essa informação. Boa parte das obras já estão concluídas e por isso a gente acredita que foi um desencontro de informação”, explicou o engenheiro.

O secretário de Obras de Foz do Iguaçu, Cezar Furlam, informou que algumas obras investigadas na Operação Pecúlio aparecem como paralisadas, mas na realidade não foram iniciadas. “Então se não foram iniciadas, a gente tem todo uma tratativa com o Ministério Público e as empresas, pegando cada caso e destrinchando pra ver se vai continuar a obra ou não. Vamos dando baixa no sistema para que esse saldo financeiro volte para o município para ser aplicado em outros locais”, disse.

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