Não havia critérios técnicos para repasse, diz governador sobre Hospital Municipal

Para governador, Hospital Municipal é um dos mais caros do Paraná, "alguma coisa está errada, temos que estabelecer critérios"

O Governador Ratinho Junior está em Foz do Iguaçu onde lançou nesta quinta-feira, 9, o programa “Escola Segura” que deve utilizar policiais militares da reserva para reforçar a segurança em Colégios Estaduais. Durante o evento, o governador concedeu entrevista coletiva onde falou sobre o Hospital Municipal de Foz do Iguaçu. Ele afirmou que o hospital de Foz custa mais caro que o Hospital Erasto Gaertner e o Universitário de Londrina, que tem mais atendimentos, “alguma coisa está errada, temos que estabelecer critérios”, disse o governador.

Desde o início do ano foram cortados os recursos que eram enviados ao município para custeio do hospital, o que obrigou o prefeito Chico Brasileiro a anunciar a suspensão do atendimento regional a partir do dia 30 de maio, caso o estado não volte a fazer o repasse, que até o ano passado era de 2,5 milhões de reais mensais. O governador garantiu que irá restabelecer o repasse, no entanto, é necessário instituir critérios técnicos.

“Não havia critérios técnicos para repasses para hospitais, não só aqui, mas em todos os hospitais do estado”, afirmou o governador. “Vamos fazer o repasse, há o compromisso, mas estamos fazendo todo um levantamento técnico, número de cirurgias, o perfil das cirurgias, para que o hospital possa ser remunerado pelo que produz” disse ele, confirmando a informação do Chefe da Casa Civil, Guto Silva, que o repasse será feito por serviço prestado.

O governador também disse que se reuniu com representantes da Ebserh, empresa que administra Hospitais Universitários Federais, para analisar a possibilidade de transferência da administração ao Governo Federal. “Isso é algo que demora um pouco, mas tivemos a oportunidade de avançar na conversa” pontuou.

Sobre a possibilidade de suspensão de atendimento aos municípios da região, o governador disse que irá se entender com o prefeito, “não dá pra ser uma discussão política” disse ele, afirmando que serão definidos critérios técnicos que deverão estabelecer um recurso próximo ao que era repassado anteriormente, ou seja, de 2,5 milhões de reais mensais.

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