Se estado não fizer repasse ao hospital, município deve cortar investimentos em obras, diz prefeito

Em quatro meses prefeitura investiu 10 milhões de reais para manutenção do hospital, até o fim do ano mais 20 milhões serão necessários

Durante entrevista coletiva, realizada ontem, quarta-feira, 17, em cerimônia de posse do novo secretário de saúde, Nilton Bobato, o prefeito Chico Brasileiro comentou a negociação com o Governo do Estado para o retorno do investimento do estado no Hospital Municipal. Segundo o prefeito, nestes 4 meses que não houve o repasse, o município já gastou cerca de 10 milhões de reais.

“Está sendo extremamente difícil, pois esses quatro meses representam 10 milhões aos cofres da prefeitura” disse, no entanto, ele afirma que já há uma negociação aberta e transparente com o Governo do Estado, “eu acredito que chegaremos a um bom termo para que a saúde de Foz possa continuar prosperando com essa ajuda estadual, por que não é uma ajuda simplesmente por ajudar, é por que o hospital hoje atende de Foz até Matelândia qualquer paciente acidentado, qualquer situação mais grave, não é um hospital que atende Foz, atende a 9° regional de saúde” explicou.

O prefeito ressalta que, se não houver investimento do Governo, o município deverá cortar investimentos em novas obras do município. “Claro que se isso (falta de investimento do estado) prolongar, nós vamos ter que cortar investimentos, novas obras, serão estagnadas, serão segurados para que não se comprometa o orçamento, por que nós precisamos, além dos 10 que já colocamos, mais 20 milhões para fechar o ano” pontuou.

Sobre a negociação, o prefeito disse que o estado pediu vários documentos sobre credenciamento de serviços, que já foram enviados, e agora aguarda a análise destes documentos, “a partir dessa análise vamos sentar para renegociar”. Está sendo discutido um repasse de 1,6 milhão, mas o prefeito afirma que esse valor ainda não está fechado e que o município necessita do valor que vinha anteriormente, que era de cerca de 2,5 milhões de reais, “nós temos que alcançar no mínimo o valor que tinha sido acordado lá atrás” ressaltou o prefeito.

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