Parlasul não terá mais eleição direta

A partir de 2023 não será mais realizada eleições diretas para representantes do Parlamento do Mercosul – Parlasul. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (15) pelo presidente paraguaio Mario Abdo Benítez, pela rede social Twitter e confirmada pelo chanceler Luis Alberto Castiglioni.

De acordo com Abdo, o dinheiro destinado aos gastos do Parlasul, U$ 4 milhões por ano, será investido em áreas sociais. A decisão foi um consenso entre os presidentes dos países membros do bloco, informou o chanceler.

“O Parlasul vai continuar funcionando normalmente com a representação dos parlamentares nacionais. Vou falar em nome do Paraguai. A partir de agora os designados pelo Senado e Câmara dos Deputados é farão a representação”, disse Castiglioni.

Parlasul

O Parlamento do Mercosul foi constituído em 14 de Dezembro de 2006, substituindo a Comissão Parlamentar Conjunta , sendo o órgão, por excelência, representativo dos interesses dos cidadãos dos Estados Partes do Mercosul: Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai.

O objetivo do Parlamento, com sede em Montevidéu, no Uruguai, é fortalecer os processos de integração entre os países membros, atuando em diferentes temáticas, segundo a competência de cada uma de suas dez Comissões Permanentes:

Assuntos Jurídicos e Institucionais; Assuntos Econômicos, Financeiros, Fiscais e Monetários; Assuntos Internacionais, Inter-Regionais e de Planejamento Estratégico; Educação, Cultura, Ciência, Tecnologia e Esportes; Trabalho, Políticas de Emprego, Segurança Social e Economia Social; Desenvolvimento Regional Sustentável, Ordenamento Territorial, Habitação; Saúde, Meio Ambiente e Turismo; Cidadania e Direitos Humanos; Assuntos Interiores, Segurança e Defesa; Infra-Estrutura, Transportes, Recursos Energéticos, Agricultura, Pecuária e Pesca; Orçamento e Assuntos Internos.

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