Unila causa desconforto e PTI precisa ser de interesse ao trabalho de Itaipu, disse Silva e Luna

General Joaquim Siva e Luna falou pela primeira vez com a imprensa, desde da posse na Usina em fevereiro.

O diretor-geral brasileiro de Itaipu, Joaquim Silva e Luna, disse que os projetos apoiados pela hidrelétrica deverão se adequar a missão da empresa. A afirmação foi feita na terça-feira (9) durante uma conversa com jornalistas de Foz do Iguaçu, no centro administrativo da empresa.

Um grupo de trabalho foi formado para rever a atuação de duas importantes instituições criadas com o apoio da Usina, o Parque Tecnológico Itaipu (PTI) e a Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila).

Sobre o PTI, Silva e Luna informou que uma pessoa já trabalha para ver o que realmente é de interesse ao trabalho feito pela hidrelétrica e o que é preciso ser revisto. “Precisa adequar de modo que o foco principal do PTI seja voltado a tecnologia de interesse da missão de Itaipu. O que não estiver focado com a nossa missão a ideia é que não prossiga”, disse.

Sobre a Unila, o diretor-geral ressalta que a universidade não atingiu o objetivo para que foi criada. “A Unila, penso que quando ela foi criada tinha uma finalidade, que não chegou. Já temos pessoas encarregadas em um estudo de o que fazer com a Unila. A Unila está sob responsabilidade do Ministério da Educação, mas interfere na Itaipu. A entrada pessoal passa por Itaipu, está dentro de nossa área.

Hoje, a Unila está dividida em dois polos. Um dentro do PTI e outro no Jardim Universitário, em Foz do Iguaçu. O prédio que começou a ser construído e que deveria abrigar a Unila, dentro do complexo da Usina, continua parado a espera de uma definição.

Silva e Luna informou que uma definição será tomada em conjunto com o Ministério da Educação (MEC). “A Unila seguramente gera um desconforto a todos”, disse.

O diretor-geral, que tomou posse em fevereiro deste ano, fez questão de salientar que a missão de Itaipu vai além da geração de energia, mas também de responsabilidade social com a região.

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