Rodoviária de Foz do Iguaçu ganha placas para geração de energia solar

Usina solar, instalada na cobertura do terminal, já está em operação e abastece toda a área comum do terminal

A Rodoviária de Foz do Iguaçu tem agora sua própria fonte de energia. O sistema de geração de energia solar está instalado no telhado e tem potência suficiente para atender toda a área comum do terminal. As obras tiveram início em fevereiro e foram concluídas em 45 dias. A novidade marca também o terceiro ano da Tarobá Construções à frente da administração da rodoviária.  A gestão teve início em 1º de abril de 2016 e de lá para cá a empresa vem mantendo um cronograma de reforma, manutenção e modernização da estrutura.

A usina solar possui 270 placas e tem capacidade para gerar 98,55 kWp. O sistema é integrado à rede elétrica da Copel e será possível ainda gerar créditos com a energia excedente.  A energia solar produzida é suficiente para atender toda a demanda dos corredores, banheiros, plataformas de embarque e desembarque, guarda-volumes, fachada, estacionamentos e demais áreas operacionais. Somente as lojas e guichês das empresas continuam utilizando a rede de energia elétrica da Copel. “Esse novo momento da Rodoviária pede novas estratégias e como temos uma condição climática bastante favorável, a decisão de investir em uma fonte de energia renovável não foi tomada apenas pelo aspecto ambiental, mas também pelo fator econômico”, explica o engenheiro Anderson Lopes, da Tarobá Construções, concessionária responsável pela gestão do local.

O Foztrans, órgão concedente da Rodoviária, autorizou a implantação após análise efetuada pelo Diretor Superintendente Fernando Maraninchi. Na opinião de Maraninchi, a iniciativa demonstra um compromisso com a sustentabilidade através do uso de uma fonte de energia renovável. “Isso vai inclusive ao encontro do que a gestão municipal pretende fazer com a instalação de placas de energia solar no TTU, abrigos de ônibus e escolas municipais”, complementa.

Como funciona

Para a implantação do sistema foram efetuadas adequações nos quadros de entrada e distribuição de energia, de acordo com o projeto aprovado pela Copel. A execução da obra coube à Instelpa Solar sob a coordenação do engenheiro eletricista Rafael Salomão. Os painéis solares são formados por células fotovoltaicas, que transformam a luz do sol em partículas elétricas, que formam uma corrente contínua. Ela é conduzida por fios a um aparelho chamado inversor, onde é transformada em corrente alternada. Em seguida, a energia passa por um transformador, onde a tensão é transformada em 110 volts ou 220 volts, própria para ser usada em aparelhos elétricos convencionais.

Foto: Jean Pavão

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