ONU e Itaipu mostram papel de hidroelétricas contra mudanças climáticas

Imagem: Itaipu

Durante a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 24, em Katowice, Polônia, de 2 a 14 de dezembro), a Itaipu Binacional será parceria da ONU Mudanças Climáticas (UNFCCC, em inglês) para apresentar as melhores práticas do setor.

Na quinta-feira (22), a organização ligada às Nações Unidas anunciou em sua página na web a parceria com a binacional, apresentada como exemplo de como a energia hidráulica pode prover eletricidade em larga escala, ao mesmo tempo em que evita as emissões de gases de efeito estufa.

Na apresentação da parceria, a UNFCCC reconhece que, embora projetos de grandes usinas como a Itaipu apresentem inicialmente impactos ambientais e sociais, no caso da binacional, estes foram compensados pelos cuidados ambientais na região em torno do reservatório. E a empresa vai além da compensação, atuando em diversas frentes para o desenvolvimento sustentável das comunidades localizadas na fronteira entre os dois países.

Conforme a ONU Mudanças Climáticas, embora a evolução das energias solar e eólica venha sendo o carro-chefe da transição para uma economia de baixo carbono, a hidroeletricidade permanece como um dos pilares da matriz energética em algumas partes do globo, como na América Latina, onde representa mais de 80% da capacidade instalada, de acordo com a Agência de Energia Renovável Internacional (Irena, em inglês).

É por isso que a fonte hidráulica tem um papel-chave a desempenhar no Acordo de Paris, em que 175 países do mundo inteiro se comprometeram com a ação climática, com o objetivo de limitar o aumento da temperatura global e seus efeitos mais adversos, como secas e tempestades mais severas.

Sair da versão mobile