Vivemos um momento de denuncismo no Brasil, disse Richa em entrevista a Rádio Cultura

Imagem: Arquivo Rádio Cultura Foz do Iguaçu

O ex-governador e candidato ao Senado, Beto Richa (PSDB), falou por telefone de Curitiba à Rádio Cultura de Foz do Iguaçu na manhã desta segunda-feira (1), sobre as denúncias que ele e a família vem sofrendo, resultado de investigações do Gaeco e da Polícia Federal.

Para Richa, as operações em período de campanha pretendem interferir nas eleições e tiram a presunção de inocência. “Vivemos um momento de denuncismo no Brasil. Violência, arbitrariedade e injustiça dos atos praticados contra mim e minha família. A Justiça vai provar a minha inocência”.

Sobre a denúncia envolvendo as concessionárias de pedágio em estradas federais no Paraná, Richa negou todas as acusações, lembrando que os contratos foram firmados durante o governo de Jaime Lerner. “Nunca tive qualquer contato com qualquer concessionária”, disse, salientando as obras de duplicação no oeste paranaense durante seu governo.

O ex-governador repetiu o que tem falado durante os programas eleitorais, lamentando os mandados de prisão e busca e apreensão. “O que fizeram com minha mulher e invadiram a casa da minha mãe, é inaceitável”.

Sobre a prisão do irmão Pepe Richa, ex-secretário de Obras do Paraná, Beto Richa falou da indignação. “A prisão do irmão causa uma profunda indignação. É uma pessoa honesta e justa. Jamais participaria de qualquer desvio. Estou indignado com essas acusações”.

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