Em evento alusivo ao Dia Nacional da Libras, comunidade aborda dificuldades de comunicação e acessibilidade

Após 16 anos de existência da Legislação sobre Libras, vários locais ainda não possuem intérprete

Implementação de direitos e acessibilidade à comunicação. Esses foram alguns pontos debatidos na manhã desta terça-feira (24) no plenário da Câmara Municipal. Em comemoração ao Dia Nacional da Libras, a casa de leis recebeu um ciclo de palestras sobre o tema. O evento contou com a participação de escolas, professores e comunidade interessada.

O evento, apoiado pela Câmara por meio da Vereadora Rosane Bonho (PP), contou com a participação de Apasfi, IFPR, Unioeste, Unila e estudantes da Guarda Mirim. Em comemoração ao Dia Nacional de Libras também se lemora os 16 anos de aprovação da Lei Federal nº 10.436, que reconheceu oficialmente a Língua Brasileira de Sinais como meio de comunicação legal. Palestraram no evento: Andrea Mazacotte (Professora Especial); Gilliar de Cesaro (Professor Especial) e Douglas Fernando (Professor Especial e Intérprete de Libras). Além da Vereadora Rosane Bonho, do Legislativo também participaram: Marcio Rosa (PSD), Nanci R. Andreola (PDT) e Inês Weizemann.

Andrea Mazacotte abordou O que é a Libras, as lutas históricas por direitos e também as dificuldades de Comunicação enfrentada pelos surdos; Giliar de Cesaro falou do Aprendizado da Libras pela criança surda, da inserção dessas pessoas no mercado de trabalho; Douglas Fernando lembrou dos 16 anos da legislação e disse “Esse é um momento de luta, lei existe há 16 anos e ainda não temos interprete no Fórum, postos de saúde, repartições públicas, instituições de segurança pública, locais de atendimento à população”.

Segundo o último levantamento do IBGE são 9,7 milhões de surdos no Brasil. “Em foz, ainda falta inclusão e acessibilidade, precisam contratar mais intérpretes, o ideal seria uma central de intérpretes”, destacou Douglas Fernando.

A promotora do evento, em conjunto com a comunidade surda de Foz do Iguaçu, Vereadora Rosane Bonho, enfatizou a importância do apoio do Poder Público no sentido de garantir que essas pessoas possam ter acesso à sociedade de maneira inclusiva e, consigam de, fato, se comunicar e serem ouvidos.

Assessoria

Sair da versão mobile