Inês depõe na PF e diz que deixa o cargo se prefeito quiser

A secretária de Saúde de Foz do Iguaçu, Inês Weizemann, depôs durante seis horas na Delegacia da Polícia Federal, na tarde de quinta-feira (1). Inês foi chamada para esclarecer contratos firmados com empresas terceirizadas, ao tempo que foi prefeita interina, entre janeiro e abril de 2017.

Inês também foi questionada sobre informações repassadas à polícia pelo vereador Dr. Brito e o assessor pessoal José Reis (Cazuza), sobre supostos vínculos com a secretária. Os dois foram presos em janeiro deste ano durante a 8° fase da Operação Pecúlio, suspeitos de fraudar licitações na Fundação Municipal de Saúde, para desviar dinheiro que seria usado para campanha à deputado.

“Estive com o delegado, respondi todas as perguntas que ele me perguntou. Me coloquei à disposição para provar com documentos o que eu falei. Fui ouvida como testemunha”, disse Inês ao deixar a delegacia.

Questionada se a situação pode interferir no trabalho como secretária, Inês respondeu que “uma coisa não tem nada a ver com a outra”, afirmando ainda, que a decisão de uma eventual exoneração é de Chico Brasileiro. “A decisão é do prefeito, se o prefeito achar por bem, ok, se não eu continuo como secretária”, afirmou Inês.

Rodrigo Duarte, advogado de Inês, disse que ela foi perguntada sobre palavras proferidas por Cazuza e por Dr. Brito, que de acordo com ele, usavam indevidamente o nome da secretária. “Gostavam de sair por aí falando que eram amigos da secretária, que tinham acesso à secretária. Foram desmascarados, eu diria até que foram ridicularizados”, relatou.

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