Movimento “O Sul é o meu país” fará consulta pública em Foz do Iguaçu

O movimento “O Sul é o meu país”, que há anos divulga a intensão de separar do Brasil os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, fará uma consulta pública em várias cidades no próximo sábado (7). Mesmo sem valor legal, a intensão dos integrantes é conseguir o máximo de votos “sim”, para dar força ao movimento separatista de independência do Sul do Brasil.

Com sede em Passo Fundo (RS), a organização com 30 mil voluntários, pretende colocar 3.043 urnas disponíveis em várias cidades dos três estados e pretende conseguir 1 milhão de votos à favor da separação. É possível ver os locais de votação no site da Plebisul.

A região oeste do Paraná é uma das regiões com maior apoio ao movimento separatista, apoiado por um grupo de moradores de Cascavel, onde existe outro movimento que pretende criar o Estado do Iguaçu, dividindo o Paraná. Em Foz do Iguaçu, o site da Plebisul informa noves urnas de votação espalhadas pela cidade. Veja aqui..

Sem nome para o novo país, nem hino ou bandeira, os organizadores pretendem primeiro saber a opinião da população sobre a separação e depois pensar em conjunto outras questões. O movimento informa que “tem como propósito alcançar esta emancipação de forma pacífica e democrática, levando a construção de uma nação soberana”.

A divisão dos estados brasileiros é inconstitucional e está no primeiro artigo da Constituição Federal Brasileira, onde diz que a República Federativa do Brasil é “formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal”. “A forma federativa de Estado”. Ou seja só poderia ser alterada por uma nova Constituição.

Em julho de 2016, o Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina proibiu o plebiscito que pretendia saber dos cidadãos dos três estados do Sul do país. A decisão do TRE-SC alcançou também o nome da consulta, que não poderia ser chamada de plebiscito. Segundo o desembargador na época, esse tipo de pleito é exclusivo do Executivo e do Legislativo, e o uso desse termo pode confundir a população, levando-a a acreditar que se trata de algo oficial.

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