Foz do Iguaçu quer ser referência para o mundo em ODS


Uma das principais vitrines do turismo do Brasil para o mundo, Foz do Iguaçu, no Paraná, na fronteira com Paraguai e Argentina, quer ser referência na implantação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU). A afirmação foi feita pelo prefeito de Foz, Chico Brasileiro, na ultima sexta-feira, 4, durante a edição local do Seminário dos ODS, na Fundação Cultural.

Este ano, a cidade deve receber mais de 2 milhões de turistas, que vêm para conhecer uma das maravilhas naturais do planeta, as Cataratas formadas pelo rio Iguaçu, e também uma das maravilhas da engenharia, a usina de Itaipu, no rio Paraná. Itaipu é líder mundial em geração de energia elétrica, com a marca de 103,1 milhões de megawatts-hora, em 2016. Depois do evento, os participantes percorreram as margens do Rio Boicy, que sofre com a poluição urbana.

A discussão chega nesta segunda-feira, 7, a Medianeira. Na terça-feira, 8, segue para Cascavel. A programação da primeira fase dos Seminários Microrregionais sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) no Oeste do Paraná, termina na quarta-feira, 9, na Associação Comercial de Toledo.

Na próxima etapa, os municípios fazem a lição de casa a partir dos diálogos levados pelo convênio, que reúne o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), Itaipu e Fundação Parque Tecnológico Itaipu. O acordo, que tem vigência até 2019, pretende atuar em três eixos: Diálogos Municipais, Avaliação e Monitoramento e Formação. A ideia é municipalizar a agenda da ONU nos 54 municípios da região.

Para ajudar nesse trabalho, a Itaipu quer criar um núcleo do Pnud dentro da empresa. O diretor de Coordenação, Hélio Amaral, reforçou a importância dos municípios da região aderirem à agenda global da ONU que tem como proposta até 2030 um esforço conjunto dos países para erradicar todas as formas de pobreza no mundo.

O que se espera é preparar os municípios para a discussão e elaboração de um diagnóstico com base em indicadores municipais. Esses estudos deverão servir de subsídio para uma plataforma online, pública e gratuita sobre cada uma dessas cidades.

Com essa abordagem, o que se espera é identificar os principais desafios da região, com base nos ODS e nos indicadores municipais, para conectar cada vez mais o Oeste à agenda global da ONU rumo à 2030. O trabalho está integrado a uma estratégia conjunta dos países para enfrentar, até 2030, os principais problemas que afetam a humanidade, como a mudança global do clima, a contaminação dos ecossistemas, a fome e a miséria, a desigualdade de gênero, a crise econômica, entre outros.

Programação

Neste dia 7, Medianeira recebe, na Associação Comercial, representantes de Diamante D’Oeste, Itaipulândia, Matelândia, Medianeira, Missal, Ramilândia, Santa Helena, Santa Terezinha de Itaipu, São Miguel do Iguaçu, Serranópolis do Iguaçu e Vera Cruz do Oeste.

No dia 8, o tema ODS chega a Cascavel para debate na Associação Comercial. Participam representantes de Boa Vista da Aparecida, Campo Bonito, Capitão Leônidas Marques, Cascavel, Catanduvas, Céu Azul, Diamante do Sul, Guaraniaçu, Ibema, Lindoeste, Nova Laranjeiras, Quedas do Iguaçu, Santa Lúcia, Santa Teresa do Oeste e Três Barras do Paraná. A primeira rodada termina no dia 9, na Associação Comercial de Toledo.

JIE

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